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Vaiado, Adilson admite dívida com bom futebol e sombra de Ceni

7 set 2011 - 20h47
(atualizado às 21h23)
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Dassler Marques
Direto de São Paulo

Ao menos até a noite de quinta-feira, o São Paulo é o líder do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, Adilson Batista passa longe de ser unanimidade entre os torcedores. Antes da partida contra o Atlético-MG, nesta quarta, ele chegou a ter o nome vaiado por parte das arquibancadas, fruto do desempenho ruim no Morumbi. Mesmo com três pontos somados no milésimo jogo de Rogério Ceni, ele admitiu certa dívida.

"Ainda não (foi um grande jogo). Vamos ter aquele futebol que todos estão esperando. Tivemos alguns bons jogos, mas alguns descuidos e ainda vamos fazer um grande jogo. As coisas vão melhorando, tivemos inúmeros problemas, desfalques, suspensão e Seleção, sem tempo para trabalhar. Daqui a pouco vamos fazer aquele grande jogo", definiu Adilson, aparentando tranquilidade com as vaias.

"Respeitamos, entendemos e isso faz parte do futebol. Estou me entregando, me dedicando pelo melhor e espero conquistá-los pelo trabalho. Essa é minha intenção", definiu Adilson, sempre descrito como um treinador dedicado, mas que conviveu também no Cruzeiro com muitas cobranças. Dagoberto, ao marcar o gol da vitória, correu até o técnico e o abraçou com força. "É pelo gol, pela necessidade, pelos objetivos e pelo respeito", comentou.

Uma boa parte das críticas a Adilson se deve pelo desempenho ruim como mandante: em oito jogos no Morumbi, somando uma partida pela Copa Sul-Americana, o São Paulo teve nesta quarta a terceira vitória apenas - além de três empates e duas derrotas. O time, porém, possui neste Campeonato Brasileiro o melhor desempenho como visitante, o que justifica a primeira posição conquistada nesta quarta.

"Fizemos grandes jogos contra o Bahia e Ceará. O outro, contra o Fluminense, foi muito ruim, teve desatenção e deixamos a desejar. Hoje foi importante não pelo milésimo, mas você sai na frente rápido e acaba facilitando. Essa química sempre existiu na Libertadores e minha intenção é manter", avaliou o treinador.

Questionado se hoje é bem menos importante que Rogério Ceni, ele mostrou humildade. "Pode dizer, sim. Por que não? O Rogério tem uma história maravilhosa no clube e o treinador chegou ontem, mas espera dar a contribuição e é o que espero fazer aqui".

Fonte: Terra
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