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Rivaldo admite despedida do São Paulo, mas nega aposentadoria

27 nov 2011 - 21h44
(atualizado às 22h22)
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O cartão vermelho recebido no fim da derrota para o Palmeiras deve ter sido a última imagem de Rivaldo como jogador do São Paulo em campo. O meia não correspondeu como se esperava, é reserva e tem contrato até o fim do Brasileiro. Como estará suspenso na última rodada, ele mesmo admite que pode deixar o clube. Mas não se aposentar.

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"Foi minha última partida pelo Brasileiro, mas não como jogador porque não vou parar no ano que vem. Não posso falar sobre a minha situação no São Paulo. Vamos aguardar a diretoria decidir", limitou-se a dizer o atleta de 39 anos, dando entrevista na saída do vestiário sobre os olhos de seu filho, de 17 anos, que atua no Mogi Mirim, clube em que o camisa 10 é proprietário.

O diretor de futebol Adalberto Baptista, único dirigente a aparecer na saída do Pacaembu depois do tropeço, preferiu não falar sobre o assunto "Não gosto de falar em despedida, nem em melancolia. Temos que tratar depois", esquivou-se.

A frustração fica com Emerson Leão, que já no clássico deste domingo conseguiu melhorar o time com a entrada do veterano no segundo tempo. "Para o craque que ele sempre foi, é altamente desagradável, ainda mais na idade dele. O pior é não fazer parte do grupo na última partida. Foi uma fatalidade, uma reação inesperada dele", lamentou o técnico.

"Não era isso que eu, como treinador do Rivaldo, pretendia para ele. Eu pretendia, nestas duas últimas partidas do ano, que ele entrasse e se sentisse bem nos 30 últimos minutos, com liberdade para fazer e se multiplicar em campo. Tenho um carinho muito especial por ele, sempre preparando e alimentando o desejo de jogar", continuou o comandante.

Rivaldo desperta interesse da Portuguesa, já foi procurado pelo Santa Cruz e pode também atuar no Mogi Mirim na próxima temporada. Ele completará 40 anos de idade em abril e quer diminuir a repercussão da expulsão em um clássico após se desentender com Gerley.

"Tenho muita coisa para mostrar, não posso deixar o que aconteceu hoje domingo como minha última imagem", disse, adotando o tom de despedida do Morumbi. "Faço um bom balanço da minha passagem. O Lucas e o Dagoberto são os artilheiros do time no Brasileiro com oito gols e venho depois, com cinco, mesmo na reserva."

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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