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Desiludido e orgulhoso, Giba confirma saída do Guarani

30 nov 2011 - 19h34
(atualizado às 19h47)
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Vários conselheiros ligaram ao técnico Giba elogiando sua campanha à frente do Guarani, que conseguiu se salvar do rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro. No entanto, nenhum argumento foi suficiente para convencê-lo a permanecer no time em 2012.

Depois de dois anos fora da elite do futebol brasileiro, o Sport conseguiu a promoção para a Série A do Campeonato Brasileiro. Com a vitória por 1 a 0 sobre o Vila Nova, em pleno Estádio Serra Dourada, o clube pernambucano terminou a segunda divisão na quarta colocação
Depois de dois anos fora da elite do futebol brasileiro, o Sport conseguiu a promoção para a Série A do Campeonato Brasileiro. Com a vitória por 1 a 0 sobre o Vila Nova, em pleno Estádio Serra Dourada, o clube pernambucano terminou a segunda divisão na quarta colocação
Foto: Carlos Costa / Agência Lance

O treinador esteve no Estádio do Brinco de Ouro da Princesa na tarde desta quarta-feira para conversar com a nova diretoria do clube e também com o presidente Marcelo Mingone. Mesmo elogiando a "mudança de ares", Giba vê o caminho do Guarani ainda cheio de pedras.

"Recebi muito carinho por parte dos torcedores e de alguns conselheiros, que me ligaram pedindo para ficar. O problema é que eu já fiz minha parte aqui dentro, dei o meu melhor para tirar o time dessas condições absurdas. Talvez no futuro haja uma perspectiva de voltar, mas agora não é a hora. Eu não fico no Guarani", disse o ex-treinador do Guarani, consternado pela saída.

Com quatro meses de salários atrasados, do mesmo modo que atletas e demais funcionários, Giba deseja que o Guarani se fortaleça com a nova executiva, mas sabe que sem nenhum centavo nos cofres será muito difícil: "Primeiro é valorizar o jogador do Guarani, depois outras medidas para tirar o time dessa situação".

Aos 49 anos, Antonio Gilberto Maniaes estava treinando o Joinville na Série C do Brasileiro antes de aceitar o convite do time campineiro para substituir Vilson Tadei, em junho. Se na primeira passagem Giba atingiu as quartas de final do Campeonato Paulista, mas foi dispensado depois da perda da Copa do Brasil, em 2011 foram 31 partidas, sendo 14 derrotas, quatro empates e 13 vitórias - aproveitamento inferior a 50% dos pontos.

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