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Bruno admite a morte de Eliza Samudio: "Não mandei, mas aceitei"

6 mar 2013 - 17h40
(atualizado às 18h14)
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Nesta quarta-feira, durante interrogatório no Fórum Criminal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o goleiro Bruno confirmou pela primeira vez a morte de sua ex-amante, Eliza Samudio, que desapareceu em junho de 2010.

No entanto, o jogador negou ser o mandante do assassinato, culpando o amigo e ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, pelo crime. "Não mandei, mas aceitei", afirmou o jogador, aos prantos.

Bruno afirmou que esteve com Eliza até o dia 10 de junho e entregou R$ 30 mil para a ex-modelo resolver problemas em São Paulo. Segundo o arqueiro, Macarrão e Jorge Luiz Rosa, seu primo, saíram do sítio para levar sua ex-amante ao ponto de táxi, o que não ocorreu.

O jogador alegou que, cerca de quatro horas depois, os dois voltaram com o filho do ex-flamenguista no colo. Questionado sobre onde estava Eliza, Macarrão teria respondido: "Resolvi o problema que tanto te atormentava".

O primo do goleiro, menor de idade à época, teria contado a Bruno como o crime ocorreu. "O Macarrão ajudou a matar a Eliza", teria dito Jorge, contando que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, também conhecido como Bola ou Neném, teria participado assassinato.

Segundo a versão de Bruno, Jorge relatou que foi com Macarrão e Eliza até uma casa em Vespasiano, onde a ex-modelo foi entregue a Neném. O Bola teria aplicado uma gravata para matá-la e Macarrão teria chutado suas pernas. "A pessoa (Neném) tinha esquartejado e jogado o corpo aos cachorros", contou o goleiro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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