Polícia argentina é acusada de criar farsa no superclássico, diz jornal
31 out2012 - 12h57
(atualizado às 14h30)
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A polícia de Buenos Aires está sendo acusada de ter participado de uma farsa durante o Superclássico do último domingo, entre River Plate e Boca Juniors, no Monumental de Núñez. Segundo o diário Olé, o líder da barra-brava do Boca, Mauro Martín, entrou no estádio escondido com a conivência dos policiais depois que estes tinham anunciado o seu impedimento de entrar nas arquibancadas.
Faltando duas horas e meia para o início da partida, Mauro Martín tentou entrar no Monumental disfarçado com um óculos escuro e um boné amarelo. Foi quando os policiais o teriam identificado e feito o mesmo passar por um exame biométrico (através das impressões digitais). Atestada sua identidade, Martín ficou sobre custódia das autoridades.
No entanto, durante a partida, um repórter do Olé reconheceu o líder de La 12 na arquibancada destinada à torcida visitante no Monumental. Mauro Martín estava vestido de forma diferente, sem óculos e com boné azul, e sempre encoberto por seu irmão e pelo braço direito.
Mas no momento do segundo gol do Boca a euforia pela comemoração do gol fez com que Martín abandonasse o disfarce e passasse a comemorar abertamente o empate por 2 a 2 contra o River. O Olé afirma que esta é a prova cabal das relações obscuras entre barras-bravas, policiais e políticos.
Com gols de Santiago Silva e Erviti, o Boca Juniors buscou um empate por 2 a 2 com o arquirrival Boca Juniors neste domingo, pela 12ª rodada do Torneio Apertura do Campeonato Argentino
Foto: AP
Santiago Silva havia marcado de pênalti o primeiro gol do Boca aos 30min do segundo tempo; Erviti empatou aos 46min
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Uma confusão aconteceu na torcida do Boca Juniors, durante o clássico contra o River Plate. O problema foi com os seguranças do Monumental de Núñez, estádio do rival River Plate
Foto: EFE
A confusão aconteceu apenas entre torcedores do Boca Juniors e seguranças do River Plate e não trouxe consequências mais graves
Foto: EFE
O River havia aberto o placar no Monumental de Núñez logo com 1min de jogo, com Leo Ponzio em cobrança de falta
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O River chegou a fazer 2 a 0 aos 25min da etapa final, com Rodrigo Mora
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Mora recebeu um bom passe de Trezeguet e teve tranquilidade para entrar na área e driblar Orión
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O River estava muito perto de derrotar o arquirrival, mas acabou relaxando na marcação no final do jogo
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O centroavante uruguaio Santiago Silva foi um dos pilares para a reação do Boca
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O clássico deste domingo foi o primeiro de dois goleadores: o franco-argentino David Trezeguet, do River, e o uruguaio Santiago Silva, do Boca
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Julio César Falcioni, treinador do Boca, não conseguiu ficar sem fumar durante o superclássico deste domingo
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Torcida do River fez muita festa antes e durante o superclássico, mas voltou para casa decepcionada com o empate por 2 a 2