Polícia prende dois suspeitos por ataque à seleção de Togo
Depois do trágico ataque a tiros ao ônibus da seleção de Togo, que se encaminhava na última sexta-feira a Cabinda para a disputa da Copa Africana das Nações, a imprensa angolana noticiou nesta segunda a prisão de dois suspeitos pelo atentado. As detenções ocorreram no domingo e mais informações serão divulgadas posteriormente pelas autoridades.
António Nito, procurador provincial de Cabinda, anunciou "a captura de dois integrantes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec), que atacaram a seleção do Togo", segundo a agência local Angop.
Nito disse que as detenções aconteceram "no lugar do incidente, na estrada de Massabi, que liga Angola e República do Congo", dentro de Cabinda.
A Procuradoria, acrescentou o responsável provincial, abriu - em colaboração com o com o Departamento Provincial de Investigação Criminal - "um processo para esclarecer os fatos e a responsabilidade dos envolvidos".
O ônibus que transportava a seleção de futebol do Togo para Angola foi metralhado por cerca de 30 minutos na sexta-feira. Duas pessoas da delegação morreram - o assistente-técnico Abalo Amelete e o assessor de imprensa Stan Ocloo -, além do motorista, e seis ficaram feridas, entre elas o goleiro reserva Kodjovi Kadja Obilale, que foi levado à África do Sul, onde fez uma cirurgia e está internado.
O incidente aconteceu quando o ônibus ia da República Democrática do Congo para território angolano. Cabinda é uma região rica em petróleo e que enfrenta problemas com os rebeldes separatistas.
Com informações das agências AP e EFE.