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Marfineses teriam sido ameaçados de morte em Cabinda

11 jan 2010 - 12h24
(atualizado às 13h34)
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O medo segue ditando as regras em Angola. Na mesma província em que a seleção de Togo sofreu um grave atentado terrorista, quando seu ônibus foi metralhado pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda (Flec), a delegação da Costa do Marfim também sofre com as ameaças do grupo separatista.

De acordo com Vahid Halihodzic, treinador da equipe, a organização rebelde teria ameaçado diversos jogadores marfinenses de morte, entre eles o astro do Chelsea, Didier Drogba.

"A situação é muito desagradável. Estamos alojados num pavilhão vigiado por policiais armados até os dentes e treinamos sob a sua custódia", contou o treinador ao diário Avaz, de Sarajevo.

De acordo com Halihodzic, o clima em Cabinda, onde a seleção marfinesa disputa as partidas do Grupo B da Copa Africana de Nações contra Camarões e Burkina Faso - Togo desistiu do torneio -, é muito ruim.

"Tudo isto nos faz lembrar de uma guerra. Apesar disso, tentamos ultrapassar o medo", concluiu o técnico.

Drogba estaria entre os ameaçados da seleção da Costa do Marfim
Drogba estaria entre os ameaçados da seleção da Costa do Marfim
Foto: Reuters
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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