Marfineses teriam sido ameaçados de morte em Cabinda
O medo segue ditando as regras em Angola. Na mesma província em que a seleção de Togo sofreu um grave atentado terrorista, quando seu ônibus foi metralhado pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda (Flec), a delegação da Costa do Marfim também sofre com as ameaças do grupo separatista.
De acordo com Vahid Halihodzic, treinador da equipe, a organização rebelde teria ameaçado diversos jogadores marfinenses de morte, entre eles o astro do Chelsea, Didier Drogba.
"A situação é muito desagradável. Estamos alojados num pavilhão vigiado por policiais armados até os dentes e treinamos sob a sua custódia", contou o treinador ao diário Avaz, de Sarajevo.
De acordo com Halihodzic, o clima em Cabinda, onde a seleção marfinesa disputa as partidas do Grupo B da Copa Africana de Nações contra Camarões e Burkina Faso - Togo desistiu do torneio -, é muito ruim.
"Tudo isto nos faz lembrar de uma guerra. Apesar disso, tentamos ultrapassar o medo", concluiu o técnico.