Sindicato de jogadores exige segurança total na Copa Africana
A divisão africana do sindicato mundial de jogadores de futebol (FIFPro) pediu à organização da Copa Africana de Nações e à Confederação Africana de Futebol (CAF) para que "se esforcem ao máximo" para garantir a segurança durante a competição disputada em Angola.
"O futebol é uma ferramenta de paz, uma festa. Não deve servir como base à violência cega, quaisquer que sejam as pretensões dos que querem tomá-lo como refém", diz um comunicado emitido nesta segunda-feira pela FIFPro África, que reivindica "segurança para os jogadores e funcionários durante as partidas e treinamentos desta competição, que é tão esperada por todo um continente".
A reivindicação do sindicato de jogadores acontece após o atentado sofrido na última sexta-feira pela delegação do Togo, pouco após a equipe cruzar a fronteira do Congo com a província angolana de Cabinda, onde disputaria partidas pela primeira fase da Copa Africana de Nações.
O ônibus que transportava os jogadores, apesar de escoltado pela polícia, foi metralhado por membros da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec), organização separatista que assumiu a autoria do atentado.
O ataque deixou três mortos e houve também vários feridos, entre eles o goleiro reserva Kodjovi Obilale, que recebeu um tiro nas costas e está internado em estado grave.
