Togo denuncia CAF e grupo que atacou ônibus de sua seleção
O Governo de Togo apresentou uma denúncia à Justiça francesa contra "um grupo rebelde de Cabinda" que reivindicou o ataque ao ônibus de sua seleção de futebol no dia 8 de janeiro, e outra contra a Confederação Africana de Futebol (CAF) e seu presidente, o camaronês Issa Hayatou.
A denúncia foi feita em Paris porque é na França que vive um dos líderes das Forças de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), Rodrigues Mingas.
A organização foi a primeira a admitir a autoria do ataque a tiros ocorrido pouco após o ônibus cruzar a fronteira do Congo com a província angolana de Cabinda, onde a equipe de Togo iria fazer jogos pela primeira fase da Copa Africana de Nações.
Duas pessoas morreram por causa dos disparos feitos com metralhadoras - o assistente-técnico Amelete Abalo e o assessor de imprensa Komi Azanledji.
O atentado fez com que o Togo abandonasse a competição antes mesmo de estrear, e por isso a seleção foi suspensa pela CAF, sendo proibida de participar das duas próximas edições.