Treinador com passagem por grandes clubes da Europa, como Real Madrid, Milan, Juventus e Roma, Fabio Capello acompanhou de perto a ascensão de algumas das maiores estrelas do futebol mundial nas últimas décadas. Atento ao mercado de transferências desta temporada, o técnico italiano não poupou elogios ao atacante Neymar e projetou parceria de sucesso com Messi no Barcelona.
"Neymar é um jogador extraordinário, com qualidade única. Ele tem potencial técnico, velocidade, chuta com as duas pernas e ainda sabe estar sempre na melhor posição em campo. Será difícil bater o Barcelona com esta dupla, pois os dois podem marcar gols a qualquer momento. Isso é importante para quem quer ser campeão", analisou em entrevista a rádio Antena3.
Trabalhando na seleção russa desde julho de 2012, Capello comandou a equipe europeia em amistoso contra o Brasil em março deste ano. Na ocasião, o time comandado pelo italiano abriu o placar aos 28min do segundo tempo, com o meio-campista Viktor Faizulin. Entretanto, o centroavante Fred, aos 45min, empatou a partida e deu números finais ao jogo. Neymar, por sua vez, teve atuação apagada.
Em sua carreira como treinador, Capello passou pelo futebol espanhol em duas oportunidades, treinando o Real Madrid entre 1996/1997 e 2006/2007. Neste período, conquistou o campeonato local duas vezes. Agora, o italiano aposta no potencial de seu compatriota Carlo Ancelotti no clube branco para conter o Barcelona.
"Quando você acerta com o Real, precisa ter consciência de que o clube é mais importante do que os jogadores e treinadores. Você não deve tentar ser a pessoa mais importante de lá. Ancelotti é muito inteligente, tranquilo, experiente e sabe como treinar. Ele tem excelentes qualidades para comandar a equipe", encerrou.
De Rivaldo a Maxi López, Barça lembra "11 históricos" para receber Neymar
Com a confirmação de que Neymar será o camisa 11 do Barcelona após a saída de Thiago Alcântara, a equipe catalã publicou em seu site oficial uma lista dos últimos jogadores que vestiram o número para recepcionar o atacante brasileiro. Desde a instalação da numeração fixa no Campeonato Espanhol, em 1995, haviam sido nove jogadores a envergar a 11. Relembre:
Foto: Getty Images
Gheorghe Hagi (1995/96): o primeiro a vestir a camisa 11 após a instauração de numeração fixa no Campeonato Espanhol foi o meia Hagi. Considerado o maior jogador da história da Romênia, o canhoto habilidoso fez só 35 jogos e sete gols pelo Barcelona
Foto: Getty Images
Ángel Cuéllar (1996/97): pouco conhecido, o ponta espanhol Cuéllar (na foto, à direita, quando já defendia o Levante, em 2003) recebeu a camisa 11 quando foi contratado do Betis. Porém, uma lesão no joelho atrapalhou sua passagem pelo Barça, que teve 56 jogos e nove gols
Foto: AFP
Rivaldo (1997/2000): o craque brasileiro defendeu o Barcelona por cinco temporadas, usando a camisa 11 nas primeiras três - depois, mudou para o número 10. E foi vestindo a 11 que ele foi eleito o melhor jogador do mundo em 1999, além de ter marcado 80 gols (de 130 no total pelo clube catalão)
Foto: Getty Images
Marc Overmars (2000/04): o veloz ponta holandês foi o atleta que mais tempo vestiu a camisa 11 do Barcelona na era da numeração fixa - quatro temporadas
Foto: Getty Images
Maxi López (2005/06): o centroavante argentino ficou marcado no Barcelona por um importante gol contra o Chelsea nas oitavas de final da Liga dos Campeões, em campanha que culminaria com o título europeu. Após a conquista, porém, o camisa 11 foi logo cedido ao Mallorca
Foto: Getty Images
Gianluca Zambrotta (2006/08): o lateral italiano foi o único defensor a usar a camisa 11 na era da numeração fixa - antes, o também lateral Sergi costumava vestir o número. Zambrotta ficou duas temporadas no Barcelona, vindo da Juventus, e marcou três gols em 58 jogos
Foto: Getty Images
Bojan Krkic (2008/09): o atacante era uma grande promessa da base do Barcelona, mas nunca conseguiu se firmar na equipe catalã. Atualmente, está emprestado ao Ajax. Com a camisa 11, Bojan jogou uma temporada no Barcelona, marcando 10 gols em 41 jogos
Foto: Getty Images
Jeffrén Suárez (2010/11): outra promessa que não vingou da base do Barcelona, o habilidoso ponta Jeffrén vestiu a camisa 11 em apenas uma temporada pelo clube. Ficou marcado por anotar o último gol da histórica vitória por 5 a 0 sobre o Real Madrid no Camp Nou
Foto: Getty Images
Thiago Alcântara (2011/13): o meio-campista foi o dono da camisa 11 nas últimas duas temporadas, mas as poucas chances recebidas como titular o fizeram se mudar para o Bayern de Pep Guardiola. No total, o filho do tetracampeão Mazinho jogou 68 partidas e marcou sete gols