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Campeonato Catarinense

Catarinenses convivem com Estadual conturbado e violência no Estado

16 fev 2013 - 16h31
(atualizado às 18h54)
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O Campeonato Catarinense ainda está no primeiro turno, mas já se encontra recheado de problemas. Neste sábado começa a sétima rodada com o clássico entre Figueirense e Avaí, e neste domingo tem mais quatro jogos, entre eles outro clássico: Joinville x Criciúma. Além dos acontecimentos em campo, os catarinenses também estão convivendo com o medo, visto que várias cidades sofrem com uma onda de violência e atentados nas últimas semanas.

A confusão começou antes do início do campeonato. O Ministério Público fez uma recomendação à Federação Catarinense de Futebol (FCF) pedindo que os jogos fossem realizados sem público até que os laudos obrigatórios de segurança requeridos fossem entregues. O presidente da FCF, Delfim Peixoto, mandou o caso para o Tribunal de Justiça Desportiva, que analisou os laudos e liberou cinco estádios (os que seriam utilizados na primeira rodada) dois dias antes de a competição começar. Na semana seguinte, liberou o resto.

Porém, no dia 3, o jogo entre Guarani e Avaí foi adiado poucas horas antes de seu início por uma determinação da Justiça. Assustado, o Criciúma pediu o adiamento também do jogo contra o próprio Guarani, no Heriberto Hülse, para poder fazer alguns reparos em seu estádio. Além disso, a Arena da Chapecoense está em obras, e o time está jogando em Xanxerê, no Estádio Josué Annoni. No jogo contra o Criciúma, em 30 de janeiro, o zagueiro Fábio Ferreira acabou derrubando a trave, demonstrando as precárias condições da arena.

‘Culpa da federação’

Em entrevista ao LANCE!, o dirigente de um grande clube do estado, que pediu para não ser identificado, culpou a FCF. Para ele, além de ser “um absurdo” a sede não ser na capital, há descaso com os clubes, e a situação só tende a piorar.

VIOLÊNCIA EM SANTA CATARINA

Primeiros distúrbios

Na primeira onda de violência, que durou sete dias no fim de 2012, ônibus foram queimados, houve disparos de tiros e coquetéis-molotovs lançados contra prédios públicos em 16 cidades. Foram registradas três mortes.

Segunda onda

Desde o dia 30 de janeiro já foram mais 101 ataques em 31 cidades, em uma nova onda de violência. Mais uma morte foi registrada.

Ordens vêm da prisão

As ordens para os ataques vêm de dentro dos presídios. Os motivos seriam os maus tratos aos presos na Penitenciária de Joinville e a transferência dos detentos de São Pedro de Alcântara para Criciúma.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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