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CBF promete usar Fundo de Legado para fomentar base e futebol feminino

20 jan 2015 - 13h41
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Em evento realizado no Auditório da Arena Corinthians nesta terça-feira, representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Fifa apresentaram o Fundo de Legado da Copa do Mundo 2014. Acreditando que o torneio foi essencial para construir uma estrutura à altura da força do Brasil no futebol, o projeto visa investir até 100 milhões de dólares (cerca de R$ 260 mi) em áreas carentes do esporte nacional.

Este valor, porém, não é tão grande quanto parece. Nele está incluído todos os impostos sobre os recursos para o Fundo de Legado. Desta forma a CBF assume a responsabilidade de estar em dia com a legislação brasileira, o que deve comprometer boa parte dos 100 milhões de dólares.

A entidade internacional só anunciará os lucros ganhos com a Copa do Mundo realizada no Brasil no próximo mês de março, mas os valores devem girar em torno de R$ 3,5 bilhões. Principal torneio chancelado pela Fifa, o Mundial costuma garantir balanços financeiros positivos durante os quatro anos seguintes, até que outra competição seja realizada.

Cerca de 15% desta quantia tem como destino o desenvolvimento do futebol feminino, e outros 15% servirão para estruturar as categorias de base. A iniciativa da Fifa reserva a maior fatia deste valor (60%) para impulsionar o futebol, e o restante será direcionado a campanhas diversas, principalmente nos estados que não sediaram o Mundial no ano passado.

Ciente das cifras impressionantes, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, assegura que o principal objetivo da entidade é fomentar a prática do futebol. "Não, a Fifa não vem ao Brasil, recolhe o dinheiro e sai correndo. Isso não acontece. Temos um compromisso com o futebol e trabalhamos por esse legado", argumenta.

O primeiro projeto a ser implementado é o Centro Esportivo da Juventude (CEJU), localizado próximo ao Estádio Olímpico do Pará, na capital Belém. O empreendimento prevê construção de quatro campos de futebol, sendo três com gramados artificiais. Na sequência a intenção é instalar centros de futebol em Rondônia e Tocantins.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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