CBF quer desmilitarizar coronel candidato a vice-presidente
Já está em vigor uma nova determinação da CBF: ninguém na entidade deve se referir ao presidente da federação paraense de futebol, Antônio Nunes, como coronel Nunes. A perda de patente tem um motivo: o coronel da PM aposentado é candidato à vice-presidência da CBF em assembleia no dia 16 de dezembro e, neste caso, passaria a ser o primeiro na linha sucessória da confederação.
Para a cúpula da CBF, a imagem de coronel do Norte tem uma carga negativa e o provável novo vice teria de se desvincular dela rapidamente. Nunes é presidente da federação paraense há 19 anos e sempre foi conhecido e tratado na CBF como coronel.
O site da CBF já vem seguindo a regra. Mas a ordem vale também para entrevistas em que o nome do coronel Nunes seja mencionado por dirigentes da entidade.
O coronel Nunes, de 77 anos, é o único candidato da eleição da semana que vem, que deve promover a substituição do cargo de vice da Região Sudeste, que, segundo a CBF estaria vago com uma suposta renúncia de José Maria Marin, preso nos EUA.