Ceni nega crise, mas minimiza liderança: "objetivo é Libertadores"
O São Paulo lidera o Paulista e não perde desde a quinta rodada, mas entrou em crise após tropeçar na Libertadores. Apesar da troca pública de farpas, Rogério Ceni garante que "não aconteceu nada" de errado entre Ney Franco e jogadores, mas sabe que a pressão só diminuirá com vitória fora de casa sobre o The Strongest (BOL), pelo torneio continental.
Neste momento, o time tricolor está em segundo lugar do Grupo 6, com quatro pontos em quatro rodadas, mesmo desempenho do Arsenal (ARG), que ocupa a terceira posição pelos critérios de desempate. O líder Atlético-MG tem 12 pontos. Lanterna, o Strongest tem três.
"A gente está tranquilo, mas até dia 4 de abril vocês (imprensa) podem bater. Se não ganhar, podem bater mais", disse o camisa 1.
Segundo ele, os atletas deveriam se controlar. Substituído no clássico contra o Palmeiras, Ganso externou sua insatisfação nos microfones. O mesmo aconteceu com Lúcio, que saiu contra o Arsenal (ARG) e ficou no banco nesta quarta.
"A gente dá muita corda para vocês (imprensa), dá material para encherem a grade de programação. Aí a gente apanha. Temos que aprender a controlar as coisas, não aconteceu nada demais aqui, mas demos margem", acrescentou Rogério.
"Torcedor quer Libertadores, vocês sabem o que significa para a gente. Hoje, o futebol foi mais alegre que no jogo passado, mas só vai ficar bom se vencermos dia 4. Esse é nosso objetivo. Desconfiança do torcedor existe. Nós temos confiança total. O Paulista é bonito, mas no final só são quatro jogos que você tem que ganhar", concluiu.