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Chefes de ética da Fifa vão se reunir na 5a-feira após polêmica sobre Copas de 2018 e 2022

17 nov 2014 - 17h32
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O juiz de ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert, vai se reunir com o investigador Michael Garcia na quinta-feira para discutir suas diferenças sobre o controverso processo de votação para as Copas do Mundo de 2018 e 2022.

Michael Garcia e Hans-Joachim Eckert, em foto de arquivo na sede da Fifa, em Zurique. 27/07/2012
Michael Garcia e Hans-Joachim Eckert, em foto de arquivo na sede da Fifa, em Zurique. 27/07/2012
Foto: Michael Buholzer / Reuters

Uma fonte próxima à investigação confirmou à Reuters que a reunião vai ocorrer na quinta-feira e disse que o local ainda não tinha sido decidido.

A Fifa foi alvo de polêmica na quinta-feira, quando Eckert, chefe da câmara decisória do Comitê de Ética, disse não encontrar motivos para reabrir o processo que concedeu a realização da Copa do Mundo de 2018 à Rússia e a de 2022 ao Catar.

Mas três horas depois, o ex-promotor dos EUA Garcia, que passou 18 meses investigando alegações de corrupção durante o processo, publicou seu próprio comunicado dizendo que o documento da Fifa contém “diversas representações dos fatos materialmente incompletas e equivocadas” sobre seu relatório de 430 páginas, acrescentando que irá recorrer da decisão.

Inglaterra, Espanha/Portugal e Bélgica/Holanda também foram candidatas ao torneio de 2018, enquanto Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Austrália se candidataram à Copa de 2022.

(Reportagem de Brian Homewood em Viena)

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