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Com grupo quase fechado, Mano aposta em Brasil sem homem de área fixo

30 out 2012 - 13h34
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Depois das goleadas sobre Japão e Iraque, o técnico Mano Menezes acredita que está perto de fechar o grupo do Brasil para a Copa das Confederações de 2013, adotando um estilo de jogo sem um homem de área fixo.

Técnico da seleção brasileira Mano Menezes sorri durante coletiva de imprensa, no Rio de Janeiro. 30/10/2012
Técnico da seleção brasileira Mano Menezes sorri durante coletiva de imprensa, no Rio de Janeiro. 30/10/2012
Foto: Sergio Moraes / Reuters

O treinador apostou no quarteto ofensivo formado por Oscar, Kaká, Hulk e Neymar nas vitórias contra Iraque, por 6 x 0, e Japão, por 4 x 0, este mês, em que a equipe atuou com uma formação nova, sem um atacante posicionado dentro da área.

"Nos últimos jogos, o Brasil tem jogado dessa forma e estou satisfeito em jogar dessa maneira", disse o treinador em entrevista coletiva, nesta terça-feira, após convocar os jogadores para um amistoso com a Colômbia, em novembro.

"Mas, não é possível jogar todos os jogos assim. Teremos sempre no grupo um centroavante para resolver problemas diferentes... vai ser assim que vamos conduzir", acrescentou.

Mano utilizou principalmente Leandro Damião como homem de referência e chegou a convocar o experiente Luis Fabiano para a posição, mas gostou do Brasil sem um camisa 9 fixo, repetindo a tendência utilizada, por exemplo, pela seleção da Espanha e o time do Barcelona.

A base do Brasil para a Copa das Confederações que será disputada no país no ano que vem está praticamente pronta depois da sequência de vitórias e do encaixe do novo estilo de jogo.

Na lista para o amistoso com a Colômbia, ficaram de fora os contundidos Dedé, Alex Sandro e Marcelo, que provavelmente farão parte da lista definitiva do treinador para o torneio de 2013.

"Estou mais contente com a seleção. O que se vê em campo é mais confiável e dá mais credibilidade à seleção brasileira", disse o treinador.

Depois da partida com a Colômbia, no dia 14 de novembro em Nova Jersey, nos EUA, o Brasil fará seu último jogo do ano no dia 21 de novembro, contra a Argentina, no Superclássico das Américas -- em que as duas seleções atuam apenas com jogadores de seus próprios países.

Assim como no jogo com a Colômbia, o Superclássico vai cair durante a reta final do Campeonato Brasileiro.

"Temos as nossas prioridades e abrimos mão quando foi possível, mas não podemos fazer sempre porque temos a nossa preparação também", disse o treinador.

O amistoso contra a Colômbia será o jogo de número mil da seleção brasileira em toda a história, de acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Segundo o técnico, a Colômbia será um dos adversários mais difíceis enfrentados pelo Brasil no ano.

"Falcao é difícil de ser marcado e não fica fixo. O momento dele é extraordinário", disse Mano sobre o atacante colombiano do Atlético de Madri, Falcao Garcia, o principal nome do futebol europeu nesse início de temporada.

"Será um dos mais difíceis do ano, com características peculiares, tem rivalidade, vai exigir muito da seleção brasileira, vamos lutar por uma boa atuação", disse.

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