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Empresa pagará R$ 62 mi ao ano para Real remodelar estádio

21 nov 2014 - 15h38
(atualizado às 16h57)
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Mudar o nome do Santiago Bernabéu é uma questão sensível para os torcedores mais antigos do Real Madrid. A decisão, anunciada na terça-feira pelo presidente Florentino Pérez, pode encontrar resistência entre os sócios. Porém, a aliança com a International Petroleum Investment Company (Ipic), sacramentada no mês passado, facilitará o projeto avaliado em 400 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão) para reconstruir o estádio.

A Ipic é uma empresa dos Emirados Árabes que controla a maior companhia de petróleo da Espanha, a Cepsa. As duas estatais são concorrentes ao naming rights do Santiago Bernabéu.

<p>Santiago Bernabéu será reformado e promete ser o maior estádio do mundo</p>
Santiago Bernabéu será reformado e promete ser o maior estádio do mundo
Foto: Getty Images

"Vamos colocar Ipic Bernabéu ou Cepsa Bernabéu. O que eles quiserem", decretou Pérez durante acordo de patrocínio com a Microsoft.

O mandatário justifica a mudança lembrando a necessidade de levantar fundos para remodelar o lendário estádio. A outra parte da verba seria fechado a partir de acordos com a esfera pública.

Segundo o jornal AS, com o apoio dos asiáticos, o Real receberá três milhões de euros por ano até o projeto receber luz verde para avançar. A partir deste ponto, a quantia aumentaria para 20 milhões de euros (R$ 62,6 milhões).

No início de 2014, Pérez adiantou que pretende fazer um estádio ícone de modernidade, na escala mais avançada do mundo. O novo Bernabéu será todo com lâminas de aço inoxidável, iluminação LED. Em termos leigos, o Santiago Bernabéu terá um mega telão externo, com direito a interferência do que acontecer dentro das quatro linhas e na arquibancada.

A mudança, inicialmente, está prevista para 2017, ano que marca o 70º aniversário do estádio.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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