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Com patrocínio de R$ 10 milhões, Brasileiro feminino volta a ser disputado

16 set 2013 - 16h58
(atualizado às 18h04)
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O futebol feminino voltará a ter um Campeonato Brasileiro depois de 12 anos. Vinte clubes de 13 estados e do Distrito Federal começam a disputa nesta quarta-feira, com a perspectiva de que a competição permaneça no calendário e seja até mesmo ampliada diante do patrocínio de R$ 10 milhões concedido pela Caixa Econômica Federal. O banco estatal vai expor a marca nas camisas de todos os times - o contrato é apenas para esta edição.

Shakira levou o filho Milan para assistir o pai, o jogador Gerard Piqué, em campo. No sábado (14), o Barcelona bateu o Sevilla por 3 a 2
Shakira levou o filho Milan para assistir o pai, o jogador Gerard Piqué, em campo. No sábado (14), o Barcelona bateu o Sevilla por 3 a 2
Foto: The Grosby Group

O anúncio da competição foi feito nesta segunda-feira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Ele pontuou que, embora não haja garantia de que o patrocínio será mantido, o apoio da Caixa dá base para que outros campeonatos sejam realizadas com o apoio de outros patrocinadores. "Ter esse patrocínio é um grande avanço. Um estímulo para que o futebol feminino se desenvolva no Brasil, e tenha um calendário definido, com competições fortes", afirmou.

O Campeonato Brasileiro de futebol feminino será dividido em quatro grupos, de acordo com um ranking feito com base nas últimas edições da Copa do Brasil. Na primeira fase, serão somente jogos de ida. Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam. Em jogos de ida e volta, as oito equipes se enfrentarão. Os quatro que somarem mais pontos se credenciam para a fase final, que será em jogos de mata-mata.

A competição terminará no dia 1º de dezembro, e os jogos serão realizados à tarde. Na primeira rodada, todas as disputas serão realizadas às 15h. Diretor de seleções da CBF, Virgílio Elíseo sinalizou que, em edições futuras, o tempo de disputa do campeonato poderá ser ampliado.

"O campeonato é bem curto por uma série de fatores ligados à montagem. Foi uma oportunidade, com apoio financeiro que surgiu, e não poderíamos deixar passar. Era pegar ou largar, caso contrário não teríamos um campeonato em 2013", observou.

O patrocínio vai garantir o custeio das despesas de transporte e hospedagem dos clubes. As viagens acima de 500 quilômetros de distância serão feitas de avião. Deslocamentos menores serão feitos de ônibus leito.

A atacante Cristiane, que defenderá a equipe do Centro Olímpico, de São Paulo, disse que o patrocínio é um grande impulso para que as equipes femininas se fortaleçam. Mesmo sem a certeza de que o apoio será mantido no futuro, ela se mostrou esperançosa com o anúncio da competição. "Sempre pedimos esse apoio. Espero que isso se mantenha, e o futebol feminino possa crescer", destacou.

Fonte: Terra
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