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Com Zizao de modelo, Corinthians apresenta acordo com a Caixa Econômica

20 nov 2012 - 12h52
(atualizado às 14h13)
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Na manhã desta terça-feira, em evento no Auditório do Museu do Futebol, em São Paulo, Corinthians e Caixa Econômica Federal fizeram o anúncio oficial do acordo de

patrocínio máster. O clube vai arrecadar R$ 1 milhões neste ano e, na próxima temporada, R$ 2,5 milhões por mês. O valor total chega a R$ 31 milhões, mas uma renovação por mais uma temporada - até dezembro de 2014 - já está programada.

O novo parceiro já vai aparecer no peito da camisa no duelo contra o Santos, no próximo sábado, pelo Brasileirão. No lançamento, Danilo, Romarinho e Zizao posaram com o novo modelo. A Caixa será o único patrocinador que vai aparecer na camisa no Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, uma vez que a entidade permite apenas uma marca estampada no peito da camisa na competição.

Desde abril, quando se encerrou o contrato com o Grupo Hypermarcas, o espaço nobre estava vago. Durante a entrevista coletiva, o presidente Mário Gobbi Filho mostrou irritação por conta das críticas por conta da demora no período.

- Fazer patrocinio não é ir comprar um lanche na padaria e dizer que fez. A camisa do Corinthians tem outro valor. Não vou vende por um preço vil, por isso em oito meses ficamos sem, porque o que queríamos e buscamos era esse. Arriscamos e vencemos porque somos pessoas sérias que querem o bem do clube. Quanto custa? Vejo torcedor com a camisa do Corinthains com patrocinador de oito anos atrás, o preço é inestimável. E isso não se arruma do dia para a noite - disse.

Durante o ano todo, o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg projetava um acordo que rendesse R$ 50 milhões por temporada. A ideia é chegar a esse valor com a negociação dos outros espaços da camiseta, como a barra, que hoje é ocupada pela FISK. O acordo prevê a criação de cartões de crédito para os corintianos, que serão englobados no sistema do Fiel Torcedor, para eliminar de vez a venda em bilheterias.

A escolha do banco estatal como patrocinador gerou críticas de alguns especialistas do mercado. Vale lembrar que, em julho deste ano, a Caixa passou a patrocinar

outros clubes brasileiros, como Avaí, Figueirense Atlético-PR, além de ser a marca oficial do atletismo, ginástica, entre outros esportes brasileiros. Para conseguir esse patrocínio, o clube teve de apresentar Certidões Negativas de Débito (CNDs).

- Por conta da nossa estratégia de internacionalização da marca, o fato de o clube representar o Brasil no Mundial foi um fator que pesou - admitiu José Henrique Marques da Cruz, vice-presidente da instituição financeira.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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