PUBLICIDADE

Comitê de Ética da Fifa propõe 9 anos de suspensão para Jérôme Valcke

5 jan 2016 - 14h50
(atualizado às 14h59)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente da câmara de investigação do Comitê de Ética da Fifa, Cornel Borbély, recomendou nesta terça-feira que o ex-secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke seja suspenso por nove anos por descumprir as normas gerais de conduta da organização.

Afastado do cargo em 17 de setembro por supostamente ter participado de um esquema de venda de ingressos para jogos da Copa do Mundo com preços acima dos oficiais, Valcke foi afastado em 7 de outubro por 90 dias, período que expirava nesta terça-feira.

O ex-secretário geral foi destituído poucas horas depois de que nove jornais internacionais denunciaram que ele montou um esquema de corrupção para lucrar vendendo entradas por um valor até 200% acima do real.

De acordo com a denúncia, o dirigente francês, que esteve à frente da Copa no Brasil, teria obtido até 2 milhões de euros com essas atividades ilícitas. Quem fez o relato foi o israel-americano Benny Alon, que trabalha na venda de ingressos para a competição desde 1990, e que supostamente também fazia parte do esquema.

Após a investigação, Borbély concluiu que Valcke violou sete artigos do código de ética da entidade. Por isso, sugere uma suspensão de nove anos de toda atividade relacionada com o futebol, o que implica inclusive não poder entrar em um estádio, e uma multa de 100 mil francos suíços (R$ 397,28 mil).

O presidente da câmara de investigação transferiu seu relatório final ao presidente da câmara de resolução, Hans-Joachim Eckert, que apontará a decisão final. Além disso, Borbély sugere que a suspensão temporária se estenda por 45 dias.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade