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Comitê pede mais transparência na Fifa e questiona Rússia e Catar

19 set 2014 - 22h20
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Responsável pela câmara investigativa do Comitê de Ética da Fifa, Michael Garcia, que já acumulou o cargo de procurador estadunidense, protagonizou um pronunciamento nesta sexta-feira, durante a cúpula mundial sobre a ética no esporte. Com discurso enfático, afirmou que a entidade que rege o futebol precisa ser mais transparente e questionou o processo de escolha que consolidou Rússia e Catar como próximas sedes da Copa (em 2018 e 2022, respectivamente).

"O código de ética da Fifa é robusto e foi implementado de forma completa. Porém, o processo deve levar algo a mais. A meta tem que ser a seguinte: impor confiança em cada processo realizado. Além disso, em particular, o público precisa ter certeza que tudo ocorre de forma justa", discorreu, em declarações publicadas pela Agência Reuters.

Garcia espera que a entidade se preocupe mais com sua imagem pública diante dos fãs. Tal órgão ganhou sobrevida após o aparecimento de vários escândalos de corrupção, nos anos de 2010 e 2011. Porém, em sua concepção, a apuração de tais irregularidades não ocorreu de modo transparente.

"Quando penso no passado, em meus dias no escritório de procurador-geral nos Estados Unidos, em Manhattan, considerado um dos melhores nos Estados Unidos, tínhamos uma reputação muito forte com o público e havia muita confiança da população no trabalho que havia sido feito", encerrou Garcia.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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