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Concessionária decide manter contrato de administração do Maracanã

14 ago 2013 - 11h25
(atualizado às 12h02)
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<p>Cons&oacute;rcio vai administrar Maracan&atilde; pelos pr&oacute;ximos 35 anos</p>
Consórcio vai administrar Maracanã pelos próximos 35 anos
Foto: Getty Images

A concessionária Maracanã S.A. decidiu continuar comandando a administração do estádio durante os 35 anos previstos em contrato. O grupo (formado por Odebercht, IMX e AEG) ainda dará a resposta oficial ao governo, mas antes quer dar alternativas para tornar o estádio mais lucrativo. As informações são do jornal O Globo, que entrevistou Dênio Cidreira, diretor-superintendente da Odebrecht Properties, braço da construtora que administra o Maracanã, a Fonte Nova e a Arena Pernambuco.

Como o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare não serão mais demolidos, o grupo que administra o estádio planeja propor a construção de um estacionamento perto da Quinta da Boa Vista. Apesar do planejamento, isso só poderá ser feito se o governo do estado não retomar a administração do Maracanã.

"Estudamos várias formas de compensar o valor perdido pelos estacionamentos e a facilidade que trariam ao público. Uma delas é tentar construir um estacionamento com lojas nos terrenos para onde seriam levados o Célio de Barros e Júlio Delamare. Nós ainda acreditamos no modelo de estádio mais atrativo e confortável, com serviços em volta. O fato é que teremos de pagar ao governo os R$ 594 milhões em investimentos. Não sabemos como vai ser com as mudanças, podemos reformar o Célio de Barros, podemos investir em outras coisas que o governo pedir", disse Dênio Cidreira, fazendo um balanço do primeiro mês de administração do estádio.

"Assumimos há um mês. Sabemos que houve problemas de fila, falta de informação e treinamento. Nossa prioridade agora é melhorar e estabilizar a operação das arenas. Nosso foco é qualidade de operação. O prazo natural para a gente abrir uma arena é de 90 dias, isso não é dito por mim, mas por uma empresa especializada nisso. Lidamos com clubes, que já estavam fazendo seus jogos em outros lugares".

Dos grandes clubes do Rio de Janeiro, Botafogo eFluminense assinaram um acordo com a concessionária por 35 anos. O Flamengo também acertou, mas em moldes diferentes. O time rubro-negro assinou uma carta de intenção até o fim do ano para que o clube possa usar o estádio; todo o dinheiro arrecadado e os gastos destas partidas serão divididos. O diretor da Odebrecht comentou sobre os acordos.

"Cada clube tem sua peculiaridade. Não vou entrar em detalhes sobre cada um, mas o Flamengo pode vir a ter prejuízo, pois tem de dividir gastos. Se o gasto for maior que o lucro... Acho que também vamos conseguir fazer um acordo com o Flamengo de mais longo prazo. Mas o clube tem que pensar em lucro a longo prazo, nos 35 anos", comentou, antes de falar sobre o preço dos ingressos por parte da concessionária, que vem sendo alvo de reclamações dos torcedores:

"Vamos conversar com os clubes. A definição do preço, hoje, está 100% nas mãos deles. A gente vai procurá-los. Só estamos esperando passar o primeiro mês de balanço, para fazer uma avaliação com os clubes. Porque, efetivamente, essa questão do preço nos preocupa também. Temos uma relação de progressão, o clube dá o preço mais baixo, dos seus ingressos, e fazemos um progressão para não prejudicá-los. Estudamos compensar o clube com outra coisa (no caso de Fluminense e Botafogo) para que a responsabilidade de diminuir o preço não seja apenas deles".

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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