Confederação Africana condena ataques e convoca reuniões
Depois de a Fifa manifestar seu pesar pelo ataque à delegação de Togo em Angola, foi a vez de a Confedereção Africana de Futebol (CAF) emitir nota de repudio ao episódio desta sexta-feira. O comboio que levava os togoleses à sede da Copa Africana de Nações foi atacado na província de Cabinda. Nove pessoas ficaram feridas - entre elas dois jogadores do time nacional - e o motorista de um dos ônibus morreu.
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No comunicado, a CAF diz estar "terrivelmente triste com os acontecimentos" e presta solidariedade ao time togolês.
A entidade indica que após o incidente concovou uma reunião de emergência para tratar o assunto. Na manhã deste sábado, uma delegação encabeçada pelo ministro do Interior, Roberto Leal Ramos Monteiro, o ministro da Juventude e Esporte, Gonçalves Manuel Muandumba, membros do gabinete do primeiro ministro angolano e da Confederação Africana chegarão à Cabinda. Neste mesmo dia, o primeiro ministro, António Paulo Kassoma, e o presidente da CAF, Issa Hayatou, se encontram para tomar decisões para garantir o bom andamento da competição.
O site do comitê organizador da Copa Africana ainda ignora os acontecimentos.