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Confederação asiática apoia Blatter e rejeita adiar as eleições da Fifa

28 mai 2015 - 02h41
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A Confederação Asiática de Futebol (CAF) reiterou nesta quinta-feira seu apoio ao presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, e se opôs ao adiamento das eleições para a presidência da entidade previstas para esta sexta-feira, apesar da detenção de sete de seus dirigentes, entre eles o ex-presidente e atual vice da CBF, José Maria Marin, por corrupção.

A CAF, que em 2012 suspendeu seu ex-presidente, o catariano Mohammed Bin Hammam, por corrupção, é o terceiro bloco regional na Fifa, com 47 países-membros, e é considerada uma aliada do atual presidente.

"A Confederação Asiática de Futebol expressa seu decepção e tristeza pelos eventos de quarta-feira em Zurique, mas, por sua vez, se opõe a qualquer atraso nas eleições presidenciais da Fifa nesta sexta-feira, dia 29 de maio", disse a CAF em comunicado em seu site.

"A CAF é contra qualquer forma de corrupção no futebol e apoia totalmente as ações tomadas pelo comitê independente de ética da Fifa onde quer que tenham havido crimes, que afetem, ou não, oficiais asiáticos", acrescentou a nota.

"A CAF segue com seu próprio processo de reforma e tomou vários passos nos dois últimos anos para melhorar sua governança, mas reconhece que ainda há muito que fazer".

"Além disso, a CAF reitera sua decisão tomada no congresso em São Paulo em 2014, e avalizada nos congressos posteriores em Melbourne e Manama, em 2015, de apoiar o presidente da Fifa Joseph S. Blatter", concluiu.

A CAF, que tem sua sede em Kuala Lumpur, na Malásia, suspendeu Bin Hammam há três anos. O ex-presidente renunciou em agosto de 2011 após nove anos no cargo, durante os quais foi criada a Liga dos Campeões da Ásia e foi feita a admissão da Austrália nessa organização.

O diretor catariano, que era o único rival de Joseph Blatter nas eleições para a presidência da Fifa no pleito de 1º de junho de 2011, foi suspenso provisoriamente pouco antes da eleições devido à suspeita de que tivesse incentivado, economicamente, dirigentes de países do Caribe para que votassem a seu favor.

A suspensão provisória impediu que Bin Hammam se apresentasse às eleições, nas quais Blatter iniciou seu quarto mandato, e posteriormente a Comissão Ética da Fifa determinou seu banimento de qualquer tipo de atividade relacionada com o futebol nos âmbitos nacional e internacional.

EFE   
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