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Conmebol quer manter Copa Centenário nos EUA, mas aguarda reunião no México

11 set 2015 - 21h17
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O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Juan Ángel Napout, disse nesta sexta-feira que a intenção da entidade é manter o acordo de disputar a Copa Centenário de 2016 nos Estados Unidos, mas ressaltou que o futuro pode ser definido na reunião de quinta-feira no México.

Esse encontro, que contará com a presença de representantes da Conmebol e da Confederação do Norte, América Central e o Caribe de Futebol (Concacaf), deve confirmar se o torneio que celebra os 100 anos de história da Copa América será ou não em solo americano.

"Até agora não houve nenhuma reunião oficial sobre a Copa Centenário, a primeira está marcada para quinta-feira, dia 17 de setembrom, na Cidade do México. Esta reunião será como a prévia, já que não estarão todos os presidentes das confederações", explicou Napout em entrevista à rádio paraguaia "970 AM".

De acordo com o mandatário, "a posição da Conmebol é continuar com o contrato original", que estabelecia que a Copa Centenário, prevista para junho de 2016, fosse realizada nos Estados Unidos e organizada com a participação da Concacaf.

No entanto, após o escândalo de corrupção na Fifa revelado em maio, a participação da Concacaf na Copa Centenário ficou em interdição, assim como a realização do torneio em território americano.

Sobre os rumores de uma possível mudança de sede devido à investigação pelo suposto esquema de corrupção na Fifa, Napout afirmou que "uma coisa não tem nada a ver com a outra".

"Nós queremos continuar com o que estabelecemos originalmente, queremos seguir com a Concacaf, mas entendemos o momento especial que eles estão vivendo também e vamos respeitar, não estamos aqui para forçar nada e ninguém", disse Napout.

O presidente da Associação Paraguaia de Futebol (APF), Alejandro Domínguez, declarou nesta semana à imprensa local que a Copa Centenário "deve ser disputada nos Estados Unidos".

"Há um contrato assinado e se não for cumprido será preciso sair pela via prevista. Até agora, os contratos continuam e a Copa Centenário será jogada nos Estados Unidos, a menos que a Concacaf não cumpra. A Conmebol vai respeitar o que está estipulado. Uma vez assinado, o acordo é difícil que se rompa", afirmou.

Sete dirigentes da Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, foram detidos na Suíça em maio por acusações de corrupção a pedido da Justiça americana, que os acusa de organização mafiosa, fraude e lavagem de dinheiro, entre outros fatores.

A empresa Datisa, que possui os direitos de televisão da Copa América de 2015, da Copa Centenário de 2016, e das edições de 2019 e 2023 da competição continental, é uma das empresas investigadas pela Justiça dos Estados Unidos devido a um suposto pagamento de subornos a dirigentes da Conmebol.

EFE   
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