Conterrâneo, Guerrero diz que pensou em aposta, mas que Ramírez está triste
As quartas de final do Paulistão Chevrolet contam com dois peruanos. Um está empolgado com sua primeira decisão de Estadual. Outro, chateado por ter de ficar fora dela. Paolo Guerrero e Cachito Ramírez, de Corinthians e Ponte Preta, iriam se encontrar neste domingo, às 16h, em Campinas, mas uma cláusula no contrato do meia com o Timão impede que o jogador atue contra o clube com quem ainda tem contrato.
- Falei com ele e ele está triste porque não pode jogar contra a gente, ele queria jogar muito contra a gente - disse o camisa 9 do Timão, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
Por contrato, a Macaca teria de pagar uma multa de R$ 500 mil se utilizá-se o seu camisa 10 no confronto com o Timão. A diretoria do clube campineiro, porém, decidiu não fazer uso do jogador. Rildo é o favorito para ficar com a vaga aberta na equipe.
Questionado sobre uma eventual aposta entre os dois amigos peruanos, Guerrero admitiu que pensou em propor a Cachito, mas a tristeza do amigo o desmotivou.
- Ia fazer, mas ele não pode jogar. Queria que ele jogasse para fazer a aposta, mas não fizemos. Estou concentrado no meu, no que tenho de fazer em campo - garantiu.
O camisa 9, que admitiu o desejo especial de marcar um gol neste domingo, disse que não sabia que a eliminação do clube para a Ponte Preta no ano passado, na mesma fase do Estadual, havia ocorrido no Pacaembu, em derrota por 3 a 2. Mesmo assim, se mantém tranquilo com o duelo em Campinas.
- Não sabia, mas temos uma motivação grande, estamos com muita ambição. O professor (Tite) fala sempre que são dois campeonatos importantes que temos de saber jogar, que são difíceis. Essa história que passou, de ter sido declassificado no ano passado, não pode acontecer - finalizou.
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