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Terra na Copa

Agentes de trânsito fazem paralisação no MT antes de jogo

21 jun 2014 - 18h54
(atualizado às 19h25)
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De última hora, os 170 agentes de trânsito, que em Cuiabá são chamados de “amarelinhos”, avisaram que não vão trabalhar nos preparativos para a partida deste sábado, pela Copa do Mundo na Arena Pantanal, às 19h (de Brasília), entre Nigéria e Bósnia-Herzegovina. O protesto, chamado de “não vai ter Amarelinhos”, é para denunciar que, em dias de jogos na cidade, não estão recebendo horas-extras da prefeitura.

<p>Torcedores de Nigéria e Bósnia chegaram cedo à Arena Pantanal</p>
Torcedores de Nigéria e Bósnia chegaram cedo à Arena Pantanal
Foto: EFE

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Como plano emergencial, a Polícia Militar foi acionada para substituir os agentes. A medida foi tomada em reunião nesta sexta-feira à noite pelo governador Silva Barbosa, o secretário da Secopa Maurício Guimarães e o secretário de Estado de Segurança Pública.

Os amarelinhos emitiram nota afirmando que se prepararam muito para trabalhar na Copa, alguns estudaram línguas para orientar melhor os estrangeiros, mas resolveram denunciar os muitos problemas que enfrentam no dia a dia, como viaturas sucateadas e falta de rádios-comunicadores. Segundo a nota, no último jogo da Copa os amarelinhos tiveram que se comunicar via mensagens de celular. Eles afirmam também que a categoria já sofreu mais de 200 agressões verbais e físicas, em conflitos no trânsito, mas a prefeitura não oferece a devida assistência jurídica.

O consultor de mobilidade urbana da Secopa, Rafael Detoni, passou a manhã deste sábado reformulando o plano de tráfego na capital, principalmente no entorno da Arena Pantanal. “Se um do time falta, todo o grupo passa por preocupações”, disse Detoni. “Mas a PM trabalhou hoje cedo, às 7h, no bloqueio da Arena, continua trabalhando nos pontos de entrada dos credenciados e em todos os pontos de acesso de torcedores”, assegura.

A prefeitura informou que só estariam de plantão nesse sábado 39 agentes. Desses, 25 trabalharam normalmente. Divulgou ainda que, além da PM, o Exército também seria acionado para cobrir as eventuais ausências dos agentes de trânsito.

Com o reforço da PM e Exército, o secretário de Trânsito e Transporte de Cuiabá, Antenor Figueiredo, resolveu liberar os 25 agentes convocados para o plantão que estavam trabalhando.

O secretário assegurou que as horas-extras são pagas normalmente, mas houve uma reivindicação dos agentes de trânsito e transporte para a mudança da base de cálculo desses pagamentos, o que ainda está em negociação. A categoria diz que já tem parecer jurídico favorável ao que reivindicam, que não está sendo cumprida.

Fonte: Especial para Terra
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