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Terra na Copa

Aldo Rebelo vê Itaquerão concluído no prazo e aponta atraso gaúcho

2 dez 2011 - 18h37
(atualizado às 19h20)
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O cronograma dos estádios não é uma grande preocupação para o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, quando o assunto é a Copa do Mundo de 2014. Na manhã desta sexta-feira, ele se pronunciou de forma favorável ao falar sobre as obras nas 12 sedes e diagnosticou apenas um ponto de atraso que proporciona mais preocupação.

O futuro estádio do Corinthians foi elogiado pelo ministro dos Esportes
O futuro estádio do Corinthians foi elogiado pelo ministro dos Esportes
Foto: Aloísio Maurício / Terra

"São 12 sedes, verifiquei a situação de cada estádio. No estádio do Corinthians, de fato, está com o cronograma em dia. Acho que pode ser concluído dentro do prazo estabelecido. Há um atraso que precisa ser recuperado no Rio Grande do Sul, no estádio do Internacional, porque lá o Conselho do clube dividiu-se em uma polêmica entre o contrato que foi votado e outro que outros sócios defendem, mas acho que nada que comprometa o calendário", comentou Rebelo nesta sexta-feira, durante participação no programa Bom Dia Ministro.

Durante a semana, o Secretário Especial de Articulação da Copa de 2014 em São Paulo, Gilmar Tadeu Alves, recebeu a notícia de que o futuro estádio do Corinthians já conta com 19% da conclusão das obras. A perspectiva é que chegue a 21% até o fim do ano.

Otimista, Aldo Rebelo diz que o Brasil poderia organizar uma Copa do Mundo até dentro de dois meses. Ele ressalta que várias cidades brasileiras já demonstraram competência em eventos de peso, como o Carnaval, que recebe um grande número de turistas.

"E também teríamos como resolver a questão dos estádios. Só em São Paulo, além do Itaquerão, há o Morumbi e o Palestra Itália, do Palmeiras. São todos moderníssimos", afirmou Aldo Rebelo.

O ministro também discursou sobre os preços dos ingressos para os jogos da Copa. "Pedi a a Fifa que dê parte dos ingressos a um preço popular para a população de baixa renda, os indígenas, os idosos e os estudantes, e obtivemos uma resposta satisfatória", explicou Aldo.

"Eu argumentei que não podíamos organizar uma Copa em Manaus (na Amazônia) sem um índio no estádio. O Brasil é muito desigual e a população pobre não pode ser retirada da festa. A Fifa compreendeu essas preocupações e acho que poderemos garantir o acesso de toda a população na Copa do Mundo", apontou Rebelo.

Com informações da EFE

Fonte: Gazeta Esportiva
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