Antigos sacos de pancada, rivais da 1ª fase põem Seleção em alerta

Fábio de Mello Castanho

Tarian Chaud

Direto de Los Cardales

Venezuela e Equador são antigos sacos de pancada, mas os três pontos contra os dois países já não podem ser considerados favas contadas para a Seleção Brasileira na primeira fase da Copa América. A evolução em curso e as dificuldades impostas em jogos recentes fazem as seleções adversárias serem vistas com cautela por Mano Menezes.

O histórico do confronto contra os dois países impressiona. Contra a Venezuela, são 18 vitórias em 20 duelos, mas os dois tropeços brasileiros ocorreram entre as últimas três partidas entre eles. No dia 6 de junho de 2008, 2 a 0 para a Venezuela em amistoso nos Estados Unidos. Já em 14 de outubro de 2009, empate por 0 a 0 pelas Eliminatórias em jogo disputado em Campo Grande.

"A Venezuela vem evoluindo porque faz um trabalho organizado. Não tinha muita tradição, mas hoje investe mais. Vem fazendo bons jogos e esperamos a dificuldade de sempre, com muita marcação e gente atrás da linha da bola. Tivemos dificuldades nos enfrentamentos recentes. Estamos observando a característica deles, analisamos os amistosos e vamos enfrentar com a mesma responsabilidade de sempre", afirmou Mano.

Neste ano, a Venezuela perdeu para Espanha e Argentina, ganhou de Guatemala e Jamaica e empatou com Costa Rica e México. "Eles estavam jogando bem contra a Espanha, o placar poderia ser diferente", disse sobre os 3 a 0 no dia 7 de junho.

Já o Equador soma apenas duas vitórias contra o Brasil em 27 jogos, ambas em jogos pelas Eliminatórias na altitude de Quito. Porém, os equatorianos fizeram partidas equilibradas com o Brasil na Copa América de 2007 e em amistoso em 2006. O último duelo terminou 1 a 1 na altitude de Quito.

"O Equador oscila mais. Faz bons jogos, tem jogadores fortes fisicamente, experientes. É um fechamento de fase de grupos. Depende muito das condições para haver mais ou menos pressão", explicou Mano sobre a seleção que em 2010 empatou seis vezes e perdeu um jogo.

Entre a estreia contra a Venezuela em 3 de julho e o encerramento da 1ª fase no dia 13, a Seleção enfrenta o tradicional rival Paraguai no dia 9. Na história, o Brasil conseguiu 46 vitórias, 17 empates e 11 derrotas, mas perdeu três das últimas seis partidas no confronto direto. Os paraguaios ainda vêm de uma quartas de final na Copa de 2010 jogos regulares em amistosos neste ano. "Paraguai fez Eliminatória e Copa muito boas", completou Mano.

Apesar da evolução dos adversários, o Brasil é favorito para avançar de fase. Os dois primeiros de cada grupo garantem vaga nas quartas de final, assim como os dois melhores entres os que terminarem em terceiro.

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