BH já tem manifestações agendadas e "peladas" contra Copa
Belo Horizonte já tem pelo menos três manifestações agendadas para os próximos dias. A primeira está marcada para esta quinta-feira, no centro da cidade, dia que marca a abertura da Copa do Mundo, em confronto contra a Croácia, em São Paulo, às 17h (de Brasília). A outra para o sábado, dia que o Mineirão recebe seu primeiro duelo, entre Colômbia e Grécia, às 13h.
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A manisfestação no dia da estreia da Seleção foi marcada atrás da internet. Eles vão se reunir a partir de 12h (de Brasília), no centro de Belo Horizonte, na Praça Sete de Setembro – que ficou marcada por ser o ponto encontro dos manifestantes na Copa das Confederações, em 2013. Neste dia, os protestos vão acontecer na Avenida Afonso Pena, local que está prevista uma "pelada" no meio da rua.
“No dia 12 de junho retomaremos as ruas, espaço de expressão da luta legítima do povo. Não nos calaremos diante da Fifa e do estado de excesso instaurado no País”, colocou um dos manifestantes na página do Facebook que está organizando o protesto.
Dois dias depois, no próximo sábado, mais dois protestos devem acontecer na capital mineira. Outra vez os manifestantes se reúnem no centro de Belo Horizonte, desta vez, entretanto, com objetivo de partir rumo ao Mineirão, às 10h. O grupo pretende, assim como em 2013, fechar a Avenida Antônio Carlos – principal via de acesso do centro da capital ao Mineirão.
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Além destes, uma “pelada” organizada por prostitutas de Belo Horizonte também promete agitar a cidade. Elas reivindicam a legalização da profissão e prometem fechar a rua Guaicurus, local com grande quantidade de bordeis, também no dia 14.
“A ideia surgiu para buscarmos nossos direitos. Vamos botar os times nas ruas, tentar um grupo de pagode bem brasileiro. Queremos mostrar a cultura da história da Guaicurus com Peladas Futebol Clube, nosso time”, disse Maria Aparecida Menezes Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais.
O Estado se preparou para futuros problemas envolvendo manifestações e reforçou o efetivo nas ruas. Além disso, treinamentos foram feitos e armamentos não letais comprados. A corporação, no entanto, deixou claro a todo momento que vai priorizar o diálogo antes de tudo.
