PUBLICIDADE

Terra na Copa

Bósnia e Nigéria sonham com a segunda vaga do Grupo F

20 jun 2014 - 11h29
Compartilhar

Bósnia Herzegovina e Nigéria jogam no sábado, em Cuiabá, para, ao que tudo indica, definir o segundo colocado do Grupo F da Copa do Mundo, atrás da Argentina, que não deve ter problemas para superar o Irã.

A Nigéria tem um ponto graças ao empate de 0-0 com o Irã, naquela que foi considerada a pior partida da Copa e que pode custar muito caro aos africanos, que precisam vencer a Bósnia.

Os bósnios provavelmente farão o que os nigerianos não conseguiram: derrotar o Irã.

Apesar da derrota na estreia por 2-1 para a Argentina, a Bósnia conseguiu deixar uma boa impressão, ainda mais levando em consideração que esta foi a primeira partida do país na história das Copas e disputada no estádio do Maracanã.

O técnico bósnio, Safet Susic, afirmou que espera vitórias da Argentina contra Irã e Nigéria para que sua seleção consiga definir a vaga contra os mesmos rivais.

Depois de deixar Ibisevic no banco de reservas contra a Argentina para reforçar o meio de campo e tentar conter Messi, o treinador deve escalar uma equipe mais ofensiva contra os nigerianos.

Com a dupla de ataque Dzeko e Ibisevic, além dos meias Planic e Misimovic, os bósnios entram em campo com boas chances de vitória.

Do outro lado, a pressão é grande. Muito criticado após o empate com o Irã, o técnico nigeriano Stephen Keshi admitiu que os jogadores estavam ansiosos na estreia.

Mas ele tenta manter a motivação e acredita em surpresas, até mesmo contra a Argentina.

"Vimos o que aconteceu com a Costa Rica (que venceu o Uruguai). É futebol, não é possível prever nada. Como não vencemos, as pessoas vão dizer que jogamos mal, mas não penso assim, faltaram apenas os gols", disse Keshi.

O treinador, de 52 anos e com ampla experiência internacional tenta motivar seus jogadores porque sabe que, naquele que é considerado o grupo mais fraco da Copa do Mundo, a Nigéria tem possibilidades de avançar às oitavas de final.

Keshi deve mudar a equipe e promover as entradas de Odemwingie e Ameobi, que começaram a partida contra o Irã no banco de reservas.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade