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Buenos Aires festeja vaga na final no dia da Independência

9 jul 2014 - 22h45
(atualizado às 22h45)
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Feriado do dia da independência da Argentina, o 9 de julho é uma data que poderá ser duplamente festejada, pois nesta quarta-feira a seleção de Messi passou pela rival Holanda. O resultado decidido nos pênaltis fez os, já dramáticos, argentinos sofrerem, mas ao final lhes brindou a redenção de classificar-se para uma final de Copa depois de 24 anos.

<p>Argentinos celebram a vitória sobre a Holanda em Buenos Aires</p>
Argentinos celebram a vitória sobre a Holanda em Buenos Aires
Foto: Ivan Fernandez / AP

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A Praça San Martín, um dos locais da cidade de Buenos Aires onde foi armado um telão para que o público acompanhasse os jogos da Copa, recebeu cerca de 48 mil pessoas. Segundo informações dos policiais que trabalhavam no local, o fato de ser feriado fez com que um número de pessoas muito maior do que o habitual fosse ver o jogo no local. O resultado foi que muita gente acabou ficando “de fora”, pois a lotação era tanta que cobria totalmente a vista do telão ali instalado. A maioria das pessoas recorreu aos bares localizados ao redor da praça e teve até gente seguindo a partida do lado de fora.

“Nós viemos para ver o jogo na Praça, só que tinha muita gente, ai tivemos que vir pra cá”, reclamou Estefania Gundin. A torcedora, que juntamente com a amiga, Laica Azmat, terminou acompanhando o jogo dentro de um café.

Brincadeiras pelo fato da rainha holandesa, Máxima, ser argentina, à parte, quem mostrou querer a coroa de rainha, ao menos do futebol, foi mesmo a alvi-celeste. O time de Sabella lutou durante os cerca de 120 minutos de jogo para manter o empate com a Holanda e quase leva seus “hinchas” a loucura.

Uma torcedora de 70 anos acompanhava nervosa cada lance da seleção, questionada quanto a sua fé na vitória após o término do tempo regulamentar de jogo, respondeu: “nós jogamos melhor, depois as coisas ficaram complicadas, o gol (marcado por Higuain) foi mau anulado...mas, nós vamos ganhar”, disse confiante.

O 0 a 0 que se manteve durante a prorrogação serviu para deixar os argentinos ainda mais preocupados. Mas, finalmente, nos tão temidos pênaltis o grito veio, e não foi por conta de um gol não, foi pela defesa espetacular de Romero, que ajudou a garantir a equipe latino-americana na final deste domingo.

Somente depois da cobrança da quarta penalidade por Maxi Rodriguez o torcedor pôde dizer “que se siente” ao entrar em uma semifinal passados quase 24 anos de jejum. “Nunca senti tanta felicidade na minha vida, a taça fica aqui!”, comemora Cesar Romero, como o goleiro herói da noite, torcedor de apenas 19 anos.

E se o jogo terminou nas quatro linhas, a festa estaria apenas começando. A avenida mais larga da América Latina, que por coincidência ou não, se chama 9 de Julio, foi sendo preenchida por torcedores sedentos por expressar sua alegria. Era um verdadeiro “mar de gente”, mais de 5 mil pessoas, caminhavam em direção ao emblemático Obelisco, cantando incessantemente “Brasil, decime que se siente...”. Mal sabem eles que sim, sabemos o que se sente e depois da noite de ontem, pode ser ainda mais difícil ter nosso principal rival realmente de Papa.

Fonte: Terra
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