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Terra na Copa

Cameron quer Copa de 2022: "seria uma grande alegria"

5 jun 2014 - 14h35
(atualizado às 15h02)
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David Cameron disse que seria "uma grande alegria" para a Inglaterra se tornar o lar de um dos esportes mais tradicionais do planeta
David Cameron disse que seria "uma grande alegria" para a Inglaterra se tornar o lar de um dos esportes mais tradicionais do planeta
Foto: Getty Images

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, deu os indícios mais claros até o momento de que os britânicos podem se oferecer para sediar a Copa do Mundo de 2022 se o Catar for, de fato, punido. O político disse nesta quinta-feira que a Inglaterra ficaria “feliz de encontrar um lar para um de seus esportes mais tradicionais".

A Fifa investiga as campanhas que deram o Mundial de 2022 ao Catar e o de 2018 à Rússia, incluindo alegações de que foram pagos subornos para garantir a vitória do país árabe. Várias autoridades do alto escalão do futebol mundial disseram que o emirado pode perder o direito de sediar o torneio se a corrupção for comprovada.

Quando indagado em uma coletiva de imprensa do G7 se o Catar deveria perder o Mundial e se a Grã-Bretanha estaria disposta a sediá-lo, Cameron disse: “No tocante ao futebol, devemos deixar a investigação seguir seu rumo. Mas é claro que a Inglaterra é o lar do futebol, como é o lar e inventor de muitos esportes: tênis, rúgbi, esqui, tênis de mesa, críquete... Por isso, sempre seria uma alegria encontrar um lar para estes esportes”, afirmou

A campanha do Catar provocou polêmica desde o início por causa do calor extremo de seu verão e sua falta de tradição no futebol.

Nesta semana, porém, o jornal Sunday Times publicou o que diz serem trechos de e-mails e relatos financeiros vazados mostrando que R$ 11,1 milhões foram gastas em subornos para persuadir autoridades do futebol africano a votar pelo Catar, que nega as acusações. Nesta mesma eleição, a Inglaterra, uma das favoritas a sediar o torneio, foi derrotada ainda na primeira rodada.

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