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Terra na Copa

Chefe da Fifa defende árbitro de final e elogia brasileiro

11 jul 2014 - 16h58
(atualizado às 17h11)
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<p>Nicola Rizzoli é o escolhido para apitar a decisão</p>
Nicola Rizzoli é o escolhido para apitar a decisão
Foto: Marko Djurica / Reuters

O suíço Massimo Busacca, chefe da arbitragem da Fifa, se irritou com o questionamento da mídia sobre a escolha do italiano Nicola Rizolli como o árbitro da decisão da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, neste domingo, no Estádio do Maracanã.

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No Rio de Janeiro, em evento da Fifa, Busacca comemorou que os erros de arbitragem neste Mundial tiveram pouca influência nos resultados e salientou em um vídeo acertos como o do gol de Luis Suárez na vitória do Uruguai contra Inglaterra, ainda pela primeira fase.

No entanto, ao ser questionado se o fato de um juiz italiano apitar um jogo da Argentina (país que fala espanhol, mas que tem boa parte dos habitantes com ascendência do península itálica) poderia causer controvérsia, Busacca discordou que deveria ter escolhido outro árbitro.

“Em arbitragem, você acredita ou não. Todos jogadores cometem erros, assim como os árbitros às vezes. Você tem de prestar atenção em cada situação e tomar a decisão correta. Temos de acreditar na honestidade do árbitro e ele estará apitando o jogo da vida dele. Não temos tempo de pensar que ele é da Itália e que esse país tem conexão com a Argentina. Temos de parar com esse tipo de abordagem”, disse Busacca.

Rizzoli também entrou na mira da mídia por já ter apitado dois jogos da Argentina – Nigéria (1ª fase) e Bélgica (quartas de final) -, mas sua atuação mais polêmica foi dar um pênalti em Diego Costa na goleada sofrida pela Espanha contra a Holanda. “Não tenho a mesma opinião sobre essa marcação”, completou.

O comandante da arbitragem da Fifa fez elogios ao brasileiro Sandro Meira Ricci. O juiz mineiro apitou três jogos no Mundial – França x Honduras, Alemanha x Gana e Alemanha x Argélia.

Ricci ficou famoso mundialmente por ter usado pela primeira vez a tecnologia da linha do gol ao confirmar um dos tentos da vitória por 3 a 0 da França sobre Honduras, pela primeira fase, no Beira-Rio.

“Por estarmos no Brasil, ele merece algumas palavras. Tomamos uma ótima solução três anos atrás quando fizemos uma troca e apostamos nele. Trabalhou sério e fez um ótimo trabalho, assim como os assistentes”, completou.

Fonte: Terra
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