Chuveirinho e passe desastroso: os nºs da vitória do Brasil
Estatísticas mostram que Seleção exagerou nos levantamentos para a área, errou mais de 30% dos passes tentados e teve menos posse de bola que o adversário pela primeira vez na Copa
Luiz Felipe Scolari mexeu na formação titular e escalou Fernandinho no lugar de Paulinho para a partida contra o Chile, neste sábado, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. A Seleção Brasileirase classificou para a próxima fase, no sufoco, mas o meio de campo verde e amarelo foi (novamente) um desastre. Os bons Charles Aránguiz, Arturo Vidal e Marcelo Díaz dominaram as ações do jogo e fizeram o Brasil amargar alguns de seus piores números no Mundial.
As estatísticas da Fifa mostram que os comandados de Luiz Felipe Scolari erraram passes além da conta, exageraram nos cruzamentos para a área (os chamados “chuveirinhos”) e tiveram menos posse de bola que o adversário pela primeira vez no torneio disputado dentro da sua casa.
Em que se pese o desgaste provocado pelo calor e prorrogação, o Brasil teve, neste sábado, o seu pior desempenho passando a bola. Foram somente 68% de acerto nos toques. O número é o 11º pior dentre os 47 jogos já disputados no Mundial de 2014. Para se ter noção, o pior índice de passes da Copa, em média, é do Irã, com 64% - Equador e Argélia têm 68%. A razão do Brasil no torneio é de 74%, muito superior ao apresentado contra o Chile.
Nas outras três partidas que jogou nesta Copa, a Seleção Brasileira teve aproveitamento muito melhor que o deste sábado: foram 77% dos passes completados contra Croácia e Camarões, e 74% diante do México. Esta queda no índice de acerto dos toques de bola dialoga com outro número surpreendente: o Brasil fez 39 cruzamentos para a área chilena no jogo das oitavas de final.
Mesmo o jogo tendo tido 30 minutos a mais que os outros três (por causa da prorrogação), os “chuveirinhos” brasileiros foram excessivos. Contra a Croácia, os comandados de Luiz Felipe Scolari ergueram somente 20 bolas na área rival. Diante do México, 28, e, no jogo ante Camarões, apenas 13. Neste sábado, foi o triplo das bolas levantadas contra os africanos. Uma overdose.
O Brasil ainda teve menos posse de bola que os chilenos – pela primeira vez na Copa a Seleção não superou o adversário neste quesito -, perdeu incríveis 116 bolas e correu muito: 136.3 km – de longe a maior distância percorrida pela equipe nesta Copa do Mundo.
Compare os números da Seleção Brasileira:
-
Brasil 3 x 1 Croácia
Brasil 0 x 0 México
Camarões 1 x 4 Brasil
Brasil 1 (3) x (2) 1 Chile *
Posse de bola
58%
54%
54%
49%
Passes completados/tentados
433/566
352/476
373/486
393/574
Índice de acerto de passes
77%
74%
77%
68%
Cruzamentos
20
28
13
39
Finalizações
14
14
18
23
Bolas perdidas
85
77
76
116
Faltas
5
13
19
28
Distância percorrida
102.1 km
97.3 km
101.6 km
136.3 km
*Jogo disputado em 120 minutos, por causa da prorrogação
Piores passes da Copa do Mundo
Rank
Seleção
Adversário
Índice de acerto de passes
1º
Irã
Argentina
56%
2º
Uruguai
Inglaterra
58%
3º
Grécia
Japão
59%
4º
Argélia
Bélgica
61%
5º
Irã
Nigéria
62%
6º
Holanda
Chile
62%
7º
Equador
França
63%
8º
Colômbia
Japão
66%
9º
EUA
Gana
66%
10º
Gana
Portugal
67%
11º
Brasil
Chile
68%
Uma puxada de camisa, uma cabeçada, uma reação e um "voo" em campo. Principalmente pelo nervosismo, o jogo entre Brasil e Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte, teve lances e detalhes que a maioria dos torcedores não percebeu
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Uma puxada de camisa, uma cabeçada, uma reação e um "voo" em campo. Principalmente pelo nervosismo, o jogo entre Brasil e Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte, teve lances e detalhes que a maioria dos torcedores não percebeu
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