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Terra na Copa

Comissão da Fifa revela que Copa do Mundo está livre de doping até agora

7 jul 2014 - 14h35
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A Comissão Médica da Fifa anunciou nesta segunda-feira que não houve nenhum caso positivo de doping em todos os controles feitos ao longo das 58 partidas realizadas até agora.

Faltando os resultados das análises dos encontros das quartas de final entre Holanda e Costa Rica e Argentina e Bélgica, que serão conhecidos nas próximas 24 horas, o resto dos duelos não tiveram nenhum resultado positivo e todos os jogadores estão limpos.

O doutor Jiri Dvorak, chefe médico da Fifa, explicou hoje em entrevista coletiva que pela primeira vez na história de um Mundial todos os jogadores das seleções participantes foram submetidos aos controles necessários para saber se tinham utilizado substâncias proibidas.

Os controles começaram antes do campeonato e, concretamente, foram 777 jogadores os que passaram pelas mãos dos médicos encarregados de fazer as provas de urina e sangue. O brasileiro Neymar foi o último da lista a realizar os testes, segundo informou Dvorak.

Alguns, como os jogadores da Costa Rica e das equipes espanholas que disputaram competições europeias até o final do mês de maio (no total 62), não puderam passar por testes antes do início do torneio e foram analisados durante a disputa do Mundial.

Durante o torneio foram 736 os jogadores que passaram pelos controles de doping e a Itália, a esquadra que mais pré-selecionados, é a equipe com mais jogadores analisados com 37 entre o período de preparação e o de desenvolvimento do Mundial.

"Pela primeira vez, todos os jogadores que participam do Mundial estão sob controle. Os que não estiveram presentes em controles antes do Mundial, passaram por eles depois. No final do torneio, nem um só jogador terá deixado de estar controlado. Quatro jogadores são submetidos em cada partida a controles. Um jogador passa várias vezes pelos controles durante a Copa", informou Dvorak.

Além disso, Dvorak anunciou que pela primeira vez em uma Copa do Mundo cada jogador terá seu perfil biológico, que inclui dados sanguíneos, de urina e de esteroides que dá a chance de examinar toda a gama de substâncias proibidas que poderiam ser encontradas no corpo de um esportista.

No total, a Fifa tem uma base de dados que contém o perfil biológico de 1.324 jogadores de 55 nacionalidades e 360 clubes.

Sem mencionar nomes, Dvorak declarou que 298 jogadores foram analisados duas vezes, 102 três, 41 quatro vezes.

Dvorak reiterou que os resultados que das análises realizados durante o Mundial indicaram a falta de existência "de sinais de manipulação" e se mostrou satisfeito que no futebol, após analisar 30 mil amostras nos últimos oito anos, "não houve nenhum caso de EPO".

EFE   
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