Comissão técnica e jogadores rebatem críticas de ex-treinador da Costa Rica
A comissão técnica e jogadores da seleção da Costa Rica responderam nesta sexta-feira as críticas feitas pelo técnico colombiano Jorge Luis Pinto, que atribuiu a diferenças com alguns deles a impossibilidade de continuar à frente da equipe.
"Ele está saindo com toda a grana que lhe demos. Faz a conferência, atira para todos os lados, pega o avião e se vai", declarou o ex-atacante Paulo César Wanchope, quem trabalhou como assistente de Jorge Luis Pinto. "Chegou-se a um bom resultado na Copa não porque ele é um mago, mas porque foi feito um esforço", acrescentou.
O colombiano, que levou a Costa Rica às quartas de final da Copa do Mundo com uma campanha invicta, disse ontem que o fracasso nas negociações para renovar contrato se deveram a divergência com seus auxiliares. Segundo o próprio técnico, ele não teria tranquilidade para continuar.
O capitão da seleção, Bryan Ruiz, escreveu elogios a Jorge Luis Pinto em seu site oficial, mas disse que o estilo controlador do treinador poderia acarretar em problemas.
"Sabemos que ele deseja controlar tudo, mas esse método é muito complicado para um grupo, porque ocorrem diferenças que desgastam a uma equipe. Termina-se o ciclo do professor Pinto, com quem foi alcançado o sucesso no Brasil, isso será reconhecido sempre", afirmou o jogador do PSV Eindhoven.
Já o atacante Joel Campbell, outro destaque da boa campanha de 'Los Ticos' na Copa, disse que os problemas com o técnico não foram divulgados antes para não tirar o foco da equipe.
"Ninguém esteve presente nas dificuldades que tivemos nos treinamentos. Mesmo senão estivéssemos de acordo com algumas coisas, as fazíamos porque nada nem ninguém nos tiraria a esperança que a equipe tinha de fazer história e deixar o país em alta", justificou Campbell.
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