Convocações da Copa costumam ter ausências polêmicas; lembre

Convocação de 2002: Romário (Vasco)
Nunca houve tanto apelo da torcida pela presença de um jogador na convocação. Romário tinha perdido a Copa de 1998 por lesão e era a grande esperança para recuperar uma Seleção em baixa, mas Felipão o descartou e conquistou o penta

Convocação de 2010: Neymar (Santos)
O "Menino da Vila" virou profissional em 2009 e rapidamente se destacou, ganhando muito apelo junto a críticos e torcedores no primeiro semestre de 2010. Porém, não foi testado na Seleção Brasileira e por isso Dunga optou por não convocá-lo, levando para a reserva da Copa Nilmar e Grafite

Convocação de 2010: Paulo Henrique Ganso (Santos)
Surgiu ao mesmo tempo que Neymar e era tão elogiado quanto o atacante. Ficou na lista dos 30 pré-convocados de Dunga, mas não viajou para África do Sul

Convocação de 2010: Ronaldinho (Milan)
Ele demorou para engrenar, mas conseguiu fazer boas temporadas na Itália, especialmente em 2010. Não foi suficiente para convencer Dunga, que não tinha gostado de sua postura na Olimpíada de 2008

Convocação de 2010: Adriano (Flamengo)
O atacante tinha ressurgido com tudo no Campeonato Brasileiro de 2009 e faltava alguém decisivo no ataque da Seleção. Porém, ele ficou fora de forma no começo do ano e por isso foi descartado

Convocação de 2006: Alex (Fenerbahçe)
Sua ausência já tinha sido questionada em 2002 e foi ainda mais lamentada em 2006. Vivia grande fase na Turquia e poderia ser, no mínimo, uma ótima opção no banco de reservas

Convocação de 2002: Djalminha (Deportivo La Coruña)
Era destaque na Espanha e estava garantido na convocação, mas agrediu seu treinador e por isso foi excluído. Felipão conta que, após a confusão, Djalminha já ligou para ele e disse que entenderia a ausência na convocação

Convocação de 1998: Rogério Ceni (São Paulo)
Já era destaque nacionalmente, mas se indispôs com o grupo na Copa das Confederações de 1997 - não gostou da brincadeira de raspar o cabelo, o que criou um clima pesado na concentração

Convocação de 1998: Mauro Galvão (Vasco)
Depois de brilhar no Grêmio e no Vasco, era natural que o experiente zagueiro fosse chamado para pelo menos integrar o grupo da Seleção. Mas Zagallo surpreendeu ao deixá-lo de fora e não deu muitas explicações

Convocação de 1998: Raí (São Paulo)
Depois de brilhar no Paris Saint-Germain, o meia voltou ao Brasil para tentar ser lembrado por Zagallo. Ele conseguiu ser campeão paulista e mostrar bom futebol, mas nada disso convenceu o técnico, que já tinha visto ele jogar mal na Copa de 1994

Convocação de 1994: Evair (Palmeiras)
Tinha conseguido grande destaque no Campeonato Brasileiro de 1993 e ainda faltavam vagas no ataque da Seleção. Mas Parreira preferiu colocar Viola e até o jovem Ronaldo na lista. Evair acredita que não foi chamado por ter recusado uma proposta da Nike naquela época

Convocação de 1994: Túlio Maravilha (Botafogo)
É outro atacante que brigava por vagas disponíveis na Seleção. Já tinha sido artilheiro do Campeonato Brasileiro pelo Goiás e vivia boa fase no Botafogo, mas sua ausência foi muito sentida pela torcida

Convocação de 1990: Neto (Corinthians)
O ídolo corintiano viveu sua grande temporada exatamente no ano de Copa do Mundo, mas não foi lembrado na convocação. Há quem defenda que sua forma física causou a ausência na lista

Convocação de 1982: Reinaldo (Atlético-MG)
Sempre envolto em problemas físicos, Reinaldo era destaque no Atlético-MG em 1982. Há quem diga que as lesões o impediram de ser chamado, mas também existem boatos sobre um desentendimento com o técnico Telê Santana

Convocação de 1978: Falcão (Internacional)
O volante vinha comandando o Inter nos títulos nacionais e já era o principal destaque brasileiro na posição. Mas, apesar do apelo popular, especialmente no Rio Grande do Sul, ele ficou fora da lista

Convocação de 1982: Emerson Leão (Grêmio)
Já tinha sido convocado nas três Copas do Mundo anteriores, mas Telê Santana resolveu surpreender e deixá-lo de fora. A ausência foi tão estranha que Leão voltou ao gol do Brasil na Copa de 1986

Convocação de 1970: Dirceu Lopes (Cruzeiro)
A concorrência era grande naquela Seleção recheada de craques. Mas a ausência de Dirceu Lopes (esq.) foi cercada de acusações de bairrismo. Há quem defenda que ele não foi chamado apenas por jogar em Minas Gerais

Convocação de 1966: Carlos Alberto Torres (Santos)
O lateral, que viria a ser o capitão da Seleção de 1970, já era um dos melhores laterais direito do Brasil em 1966, mas a convocação confusa de 1966 o tirou da competição

Convocação de 1958: Canhoteiro (São Paulo)
Ele era um dos principais pontas do Brasil, mas perdeu espaço para Pepe e Zagallo, outros grandes destaques da época. Porém, assim que a lista foi divulgada, surgiram várias teorias para explicar sua ausência, como confusões relacionadas ao álcool e até ao seu medo de avião

Convocação de 1950: Claudio (Corinthians)
Já fazia parte do grupo da Seleção Brasileira e sua convocação era tida como certa. Mas virou ausência na lista, o que gerou muitas vaias para a equipe nacional em São Paulo, durante o jogo contra a Suíça na fase de grupos, no Estádio do Pacaembu

Convocação de 1930: Friedenreich (São Paulo)
Primeiro grande craque do Brasil, ele já tinha 38 anos quando aconteceu a primeira Copa do Mundo, mas sua ausência foi sentida até mesmo em campo