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Terra na Copa

Copa-2014: juíza autoriza revelação de dados de 'barrabravas' argentinos

22 abr 2014 - 17h50
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Os 'Barrabravas', integrantes de torcidas organizadas da Argentina, poderão ter seus dados pessoais revelados, inclusive à Interpol, o que pode impedi-los de viajar ao Brasil durante a Copa do Mundo.

Na última quarta-feira, outra decisão judicial tinha justamente impedido as autoridades argentinas de revelar esses dados.

"É o segundo round, como se fosse uma luta de boxe. Vamos recorrer", disse à AFP Débora Hambo, advogada da ONG Torcedores Unidos Argentinos (HUA), deixando claro que o caso está longe de ser encerrado.

A juíza Cecilia Gilardi Madariaga aceitou a apelação do governo e anulou a decisão da semana passada, além de rejeitar o recurso de um torcedor que quer impedir que seus dados pessoais sejam revelados às autoridades brasileiras antes da Copa.

Cerca de 650 membros da HUA, que reúne 38 torcidas organizadas, pretendem viajar ao Brasil durante a Copa, e vinte deles pretendem evitar que seus dados sejam revelados por meio de ações judiciais.

"São pessoas que já foram envolvidas em casos penais ou de violência nos estádios de futebol", admitiu a advogada, embora continue alegando que seus clientes estão sendo vítimas de "perseguição política".

Durante a última Copa do Mundo, disputada no país africano, um torcedor argentino morreu na Cidade do Cabo durante uma briga entre 'barrabravas', antes da partida das quartas de final entre Alemanha e Argentina, que terminou com a vitória dos europeus por 4 a 0.

Cerca de 30 integrantes de grupos violentos argentinos foram presos e expulsos da África durante aquele Mundial e outros trinta desistiram de embarcar para o país para evitar maiores problemas com as autoridades locais.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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