De 3 zagueiros a novo ataque, Felipão abre Seleção a alternativas
No primeiro treino, o técnico mostrou que está disposto a experimentar diferentes sistemas na Seleção Brasileira. Nesta quarta, Felipão define o time contra a Itália, mas nada garante que o Brasil deixará a Suíça com um time ideal
Com três meses para deixar a Seleção Brasileira pronta para a Copa das Confederações, o técnico Luiz Felipe Scolari deu sinais de que não pretende se fechar a uma ideia fixa para definir o sistema de jogo para a competição. No treino de terça-feira, o treinador observou três formações e mostrou-se aberto a novas soluções para o futebol do time.
Felipão herdou o trabalho de dois anos e meio de Mano Menezes e fez a reestreia apenas em fevereiro, contra a Inglaterra. Em um primeiro momento, o técnico manteve um esquema parecido com o do antecessor, mas já na convocação para os amistosos contra Itália e Rússia, nos dias 21 e 25 de março, mudou o perfil do grupo.
Com novas opções, Felipão abriu os preparativos com a observação de três diferentes formações. Nesta quarta, em treino que começa às 11h (de Brasília), o treinador irá definir o preferido para enfrentar a Itália. Veja as opções testadas:
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luís; Fernando, Luiz Gustavo e Oscar; Hulk, Fred e Neymar
Na formação que começou a atividade, Felipão resguardou a defesa com dois volantes defensivos, Fernando e Luiz Gustavo, e escalou Filipe Luís, com maior poder de marcação, no lugar de Marcelo. Por outro lado, deixou Oscar como armador e Hulk, Neymar e Fred mais adiantados.
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luís; Fernando, Hernanes, Oscar e Diego Costa; Fred e Neymar
Nesta esquema, Felipão observou a combinação de um volante mais defensivo, Fernando, e um com maior qualidade com a bola nos pés, Hernanes. Diego Costa substituiu Hulk e jogou mais recuado, formando o meio-campo.
Júlio César; Dante, Thiago Silva e David Luiz; Daniel Alves, Fernando, Hernanes, Kaká e Marcelo; Diego Costa e Neymar
Com esta formação, Felipão testou o esquema de três zagueiros, assim como jogou na Copa do Mundo de 2002. Marcelo voltou a ser escalado como ala e Kaká ficou na ligação entre o meio de campo e o ataque.