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Terra na Copa

Derrota dos EUA frustra torcida “adotada” de baianos

1 jul 2014 - 22h22
(atualizado às 23h07)
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Bélgica ou Estados Unidos? Em cima do muro em diversas partidas, a torcida que compareceu à Arena Fonte Nova nesta terça-feira para assistir ao duelo entre europeus e americanos sabia muito bem que seleção apoiar. Em grande número no Brasil, os americanos também lotaram Salvador e conquistaram a torcida da casa.

<p>Torcedores baianos torceram pelos EUA</p>
Torcedores baianos torceram pelos EUA
Foto: Nelson Oliveira / Terra

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As cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, vermelho e branco, são as mesmas que se juntam para formar a bandeira da Bahia, o que gerou identificação constante. Antes da partida, muitas pessoas comentavam que aguardavam uma espécie de Ba-Vi nas arquibancadas, já que os EUA têm as cores do Bahia e a Bélgica o vermelho e preto do Vitória, além do amarelo. Porém, a simpatia dos norte-americanos, contrastando com a baixa presença de belgas nas ruas da capital baiana, não deram espaço para que a rivalidade aflorasse.

“Conheci alguns americanos na Fan Fest, no final de semana, e eles foram muito legais. Ganharam minha torcida lá mesmo, porque eles torceram muito para o Brasil nos pênaltis contra o Chile. Além disso, eu sou Bahia e a camisa dos Estados Unidos lembra a nossa”, disse a estudante de odontologia Jaqueline Menezes.

Antes do jogo, no entorno da Fonte Nova, no Dique do Tororó, a concentração de norte-americanos e simpatizantes era muito superior em relação aos belgas, que timidamente adentravam no estádio. Eles ganhavam também o apoio de outros estrangeiros que vieram ao Brasil para acompanhar a Copa do Mundo.

Foi assim com o colombiano Augusto Herrera, que veio visitar a filha, moradora da Ladeira do Pepino, vizinha ao estádio. Herrera é aposentado, mora nos Estados Unidos e fez questão de vestir a camisa reserva da Colômbia, que é azul e vermelha, para apoiar o país que o acolheu e lhe deu oportunidades de vencer na vida.

<p>Número de americanos era superior ao de Belgas em Salvador</p>
Número de americanos era superior ao de Belgas em Salvador
Foto: Nelson Oliveira / Terra

“Na sexta-feira, torço pela Colômbia, é claro. Iremos ganhar do Brasil e chegaremos à final. Mas, antes, eu torço para os Estados Unidos. Minha filha é norte-americana, e ela morava comigo lá. O país me deu muito e sou eternamente grato. Infelizmente não tenho ingressos para o jogo, mas ainda vou tentar conseguir”, dizia, minutos antes de a bola rolar.

Dentro do estádio, os belgas faziam barulho e a partida, equilibrada, deixava a torcida norte-americana, normalmente agitada, estranhamente quieta. Apenas no final do jogo, durante a prorrogação, ficou claro que Salvador apoiava os americanos e queriam ao menos mais gols para manter a alta média de gols da Arena Fonte Nova. Após o apito final, muitos aplausos ao esforço dos jogadores comandados pelo técnico Jürgen Klinsmann, que saíram derrotados por 2 a 1.

“Foi uma pena que eles não ganharam. Pelo menos a partida foi muito boa e as duas equipes honraram a média de gols da Fonte Nova”, afirmou o administrador César Rodrigues.

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
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