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Terra na Copa

Dilma critica "exportação" de jovens jogadores e defende gastos com a Copa

10 jul 2014 - 19h17
(atualizado às 19h28)
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Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff quebrou o silêncio e comentou o desempenho da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Além de criticar a "exportação" de jovens jogadores e propor uma renovação no esporte, a mandatária defendeu os gastos com o principal evento do futebol mundial, recordando os investimentos feitos nas áreas da saúde e educação.

"O Brasil não pode mais continuar exportando jogador. Isso significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios. Qual é o maior destaque para um país que ama o futebol tem? Ver os craques. Temos jogadores de qualidade no Brasil, mas muitos estão fora há tempos. É um fator que exige renovação", disse, em entrevista apresentada pela CNN.

Adiante, Dilma reconheceu a superioridade alemã e tratou de minimizar qualquer tipo de rivalidade ou decepção. "Quando você perde, tem que cumprimentar o adversário. Não é uma guerra, apenas um jogo. Por isso o futebol encanta. Por isso vou cumprimentar a Angela Merkel (primeira-ministra germânica) e dizê-la que a equipe europeia jogou muito bem. Todos ali estão de parabéns", ressaltou.

Por fim, a presidente minimizou o orçamento destinado ao Mundial (14 bilhões de dólares, cerca de R$ 31,01 bilhões). A quantia foi três vezes maior do que a utilizada na África do Sul, em 2010 (4 bilhões de dólares). "Os estádios consumiram apenas 4 bilhões de dólares do total. Porém, destinamos 850 bilhões de dólares com saúde e educação, entre 2010 e 2013", comentou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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