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Terra na Copa

Dilma reitera Copa das Copas, e Blatter concorda: "tudo terminará bem"

23 jan 2014 - 15h53
(atualizado às 16h22)
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Dilma e Blatter mostraram discurso afinado em Zurique após reunião
Dilma e Blatter mostraram discurso afinado em Zurique após reunião
Foto: AP

A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quinta-feira em Zurique, na Suíça, com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, a quem lembrou que o Brasil se empenhou para realizar a "Copa das Copas", segundo informou a presidência no blog do Planalto. Ambos mostraram sintonia ao menos nos discursos e mostraram confiança quanto ao sucesso do Mundial.

"O futebol é um esporte disseminado por todos os países do mundo. Mas eu queria reiterar que nós somos um país que tem nesse esporte uma paixão nacional", afirmou Dilma.

Durante o encontro, a presidente assegurou que o Brasil tem uma infraestrutura preparada para receber os turistas que chegarão para o Mundial.

"Os estádios, os aeroportos, os portos, teremos todas as obras para ser um país que recebe bem. Podem vir ao Brasil e serão recebidos de braços abertos pelo povo brasileiro", acrescentou.

Blatter, por sua parte, expressou a intenção da organização de transformar o Mundial em um "movimento muito especial pela paz" e antecipou que durante a partida de abertura da Copa, que será realizada em São Paulo no dia 12 de junho, uma pomba será solta no ar. A iniciativa será realizada em colaboração com a fundação responsável do Prêmio Nobel da Paz.

"A Copa do Mundo da Fifa será disputada no Brasil, o país do futebol. Não há melhor país para falar de futebol. No final, tudo ficará bem, sobretudo no Brasil", apontou Blatter.

Fifa confirma que Curitiba pode ficar sem jogos da Copa:

Segundo o blog da presidência, Blatter destacou que a Fifa "quer deixar um legado. Um aspecto importante é que em um país tão multicultural, onde todas as raças do mundo se encontram, é aberta a possibilidade para uma ação contra o racismo e a discriminação".

Dilma, nesse sentido, apontou que o futebol pode ser uma ação afirmativa na luta contra o preconceito e o racismo, além de disseminar os valores da paz, do entendimento entre os homens e entre as nações.

A viagem de Dilma a Zurique, a primeira dela desde que assumiu o mandato, serviu para aparar as arestas geradas por atrasos nas obras da Copa, em especial a questão envolvendo a Arena da Baixada, que corre sério risco de ser riscada do Mundial.

Blatter chegou a declarar que o Brasil era o país mais atrasado para organizar o evento desde que chegou à Fifa. Diante de uma resposta imediata do governo, o dirigente recuou em seguida e mostrou confiança quanto ao sucesso da Copa. 

Com informações da agência Efe

Fonte: Terra
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