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Europa

Owen vê falta de talento na Inglaterra e risco de ausência na Copa de 2014

16 jul 2013 - 08h41
(atualizado às 08h43)
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<p>Aposentado aos 33 anos, ex-atacante vê Wayne Rooney como único jogador "world class" da Inglaterra</p>
Aposentado aos 33 anos, ex-atacante vê Wayne Rooney como único jogador "world class" da Inglaterra
Foto: Getty Images

O ex-atacante inglês Michael Owen, com passagens por Liverpool, Real Madrid, Newcastle e Manchester United, vê a seleção inglesa ameaçada de ficar fora da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Em artigo divulgado pelo jornal The Sun nesta terça-feira, o Bola de Ouro da revista France Football em 2001 diz que a Inglaterra “não está em uma grande situação” nas Eliminatórias Europeias, e culpa a tecnologia pela falta de interesse das crianças no futebol.

Passadas sete rodadas do Grupo H, a Inglaterra é a segunda colocada, com 12 pontos, dois a menos que Montenegro. A posição levaria os ingleses para a repescagem da competição. Porém, a Ucrânia vem em terceiro lugar com 11 pontos, e pode tirar os campeões mundiais de 1966 do Mundial ainda na fase de classificação. Os montenegrinos têm sete jogos na chave, enquanto ingleses e ucranianos têm seis.

“Você olha para o time agora e não pode ver uma conquista na Copa do Mundo. Não temos jogadores bons o suficiente”, disse Owen em seu artigo no jornal. O ex-jogador se lembrou da infância, quando precisava chegar muito cedo nos campos para conseguir uma vaga para jogar. “Agora, há uma falta de crianças querendo jogar. Ninguém mais bate na porta chamando para jogar bola. Todos só querem saber de computadores e iPhones.”

Owen afirmou que a Inglaterra sofre os efeitos da importação excessiva de jogadores, e afirma que a próxima geração não terá talentos suficientes no nível mais alto. Para ele, um dos únicos jogadores “world class” da Inglaterra na atualidade é Wayne Rooney, do Manchester United. “Há muita expectativa sobre ele, porque a escassez de qualidade por aí é enorme”, disse.

Aos 33 anos, Owen se aposentou no final da temporada 2012/2013, atuando pelo Stoke City, vítima das constantes lesões. “Não é legal saber que você esteve no auge e se vê em queda. Mas era ainda mais difícil tentar se manter no auge, e eu não queria cair pelas tabelas”, disse ele, lembrando seu “fantástico início de carreira” – entre outros feitos, disputando a Copa do Mundo de 1998 aos 18 anos e conquistando o prêmio de melhor jogador da Europa três anos depois.

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Fonte: Terra
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