Kaká comemora novo ciclo: "essa Seleção convenceu"
Kaká é um dos símbolos da era Dunga. Apesar de ter batido de frente com o treinador por causa da Copa América de 2007, quando preferiu não jogar, o craque do Real Madrid vem sendo um dos pilares da Seleção Brasileira nos últimos três anos.
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Desde que Dunga assumiu o cargo substituindo Carlos Alberto Parreira após a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, foram 46 jogos, com 32 vitórias, dez empates e apenas quatro derrotas - 97 gols marcados e 31 sofridos. Kaká esteve presente em 28 partidas.
"Mudou bastante coisa. Os jogadores, a comissão técnica, o comportamento, a forma de se relacionar. É um ciclo novo que está dando certo, todo mundo fala bem do time. A Seleção convenceu", afirmou o meio-campista em entrevista concedida na quinta-feira.
Kaká marcou 13 gols no período. É o terceiro maior artilheiro da Seleção de Dunga, atrás dos atacantes Luís Fabiano (17) e Robinho (15).
Contra a Argentina, sábado, em Rosário, ele pode igualar Zico e Romário na lista dos maiores artilheiros da Seleção na história das Eliminatórias. Kaká tem 10 gols, um a menos do que os ex-jogadores.
"Essas marcas vêm na sequência do grande objetivo, que é a Copa do Mundo. Seria muito bom conquistarmos a vaga justamente diante da Argentina", disse o jogador, que tem ótimo retrospecto contra o rival.
Em quatro partidas, foram três vitórias, uma derrota e dois gols: o primeiro, na decisão da Copa das Confederações 2005 (vitória por 4 a 1). O segundo, após bela arrancada no amistoso disputado em Londres no ano seguinte (vitória por 3 a 0).