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Terra na Copa

Em nota, Catar 2022 nega relação com ex-dirigente denunciado

1 jun 2014 - 12h33
(atualizado às 12h33)
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<p>Bin Hamaam (à esquerda) foi acusado de pagar por apoio para a candidatura do Catar, que descartou envolvimento</p>
Bin Hamaam (à esquerda) foi acusado de pagar por apoio para a candidatura do Catar, que descartou envolvimento
Foto: Getty Images

Em nota oficial divulgada neste domingo, o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2022, no Catar, rebateu qualquer envolvimento com Mohamed Bin Hammam. Ex-presidente da Fifa, Bin Hammam foi acusado, em reportagem publicada pelo jornal britânico The Sunday Times, de ter pago propinas a dirigentes da entidade máxima do futebol mundial, de forma a assegurar a vitória da candidatura catariana.

“Reforçamos que Mohamed Bin Hammam não teve papel oficial ou extraoficial no comitê da candidatura Catar 2022. Como aconteceu com todos os outros membros do comitê executivo da Fifa, nossa candidatura precisou convencer Bin Hammam dos próprios méritos”, afirmou o comunicado.

Segundo a reportagem do The Sunday Times, Bin Hammam (presidente da Confederação Asiática de Futebol entre 2002 e 2011) liderou uma campanha de compra de apoio à candidatura do Catar. No total, mais de R$ 11 milhões teriam sido pagos a presidentes de federações nacionais.

Nesta segunda-feira, o investigador Michel Garcia – que representa a Fifa – se reunirá no Omã com o Comitê Organizador da Copa de 2022 para apurar denúncias a respeito de corrupção na eleição da sede do torneio. Os catarianos, por sua vez, se prontificaram a ajudar nas investigações.

“Estamos cooperando integralmente com as investigações em curso conduzidas por Michel Garcia, e acreditamos que o análises objetivas concluirão que a candidatura para sediar a Copa do Mundo da Fifa de 2022 foi vencida de maneira justa”, diz a nota, que rebate “veementemente” as acusação do jornal.

“Nós veementemente negamos todas as alegações de má conduta. Tomaremos as medidas necessárias para defender a integridade da candidatura do Catar. Nossos advogados estão tomando as providências cabíveis neste assunto. O direito a receber o torneio foi vencido por termos a melhor candidatura, e por ser a vez de o Oriente Médio hospedar sua primeira Copa do Mundo da Fifa”, completou a nota, que assegura ainda “os mais altos padrões e integridades” na candidatura apresentada.

Fonte: Terra
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