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Terra na Copa

Em Salvador, pontos turísticos fazem festa dos sem ingresso

20 jun 2014 - 22h13
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Grupo de suíços se reúne para ver jogo da Copa no Pelourinho
Grupo de suíços se reúne para ver jogo da Copa no Pelourinho
Foto: Nelson Oliveira / Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra

Durante a Copa do Mundo, as cidades brasileiras tem recebido um grande número de turistas estrangeiros. Esse público é formado majoritariamente por pessoas que irão assistir aos jogos do Mundial nos estádios, mas não só. Muitos torcedores viajaram ao Brasil apenas para se juntar a seus compatriotas nas ruas das cidades-sede do País. Em Salvador não é diferente.

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Na capital baiana, boa parte dos turistas está hospedada em bairros relativamente próximos ao estádio da Fonte Nova. Estes bairros também tem alguns dos principais pontos turísticos da cidade, como o Farol da Barra, as ruas do Pelourinho e a vida noturna do Rio Vermelho. Por isso, acabam sendo pontos de encontro para aqueles que não conseguiram ingressos para apoiar a sua seleção no estádio.

Nesta sexta, o Terra percorreu os principais pontos de aglomeração dos torcedores estrangeiros na cidade e conversou com torcedores que vieram ver Suíça e França.

Pelourinho

Símbolo da cidade, o Pelourinho fica a cerca de 1 km da Fonte Nova e também concentra pousadas, hostels e hoteis de pequeno porte, nos quais os hóspedes são quase sempre aqueles mais interessados na cultural local. As ruas do Centro Histórico de Salvador também são o caminho para muitos dos torcedores que vão ao estádio a pé, através de uma rota turística criada em conjunto pela Prefeitura de Salvador e pelo Governo da Bahia.

Nesta sexta, o acesso para esta rota estava complicado, uma vez que muitos torcedores, quase em sua totalidade suíços, ocupavam mesas e cadeiras dispostas pelos muitos restaurantes da Rua Laranjeiras. Lá, o movimento era grande e alguns torcedores, como Marco Keller, de 43 anos, mesmo sem ingresso para a partida, estavam fantasiados e deliciavam comidas típicas baianas.

"Infelizmente eu e minha esposa não conseguimos ingressos, mas viemos com amigos para o Brasil. Não poderíamos perder a oportunidade de conhecermos o País durante a Copa do Mundo no país do futebol. Estamos conhecendo também alguns elementos da cultura local, como as moquecas, o vatapá e o acarajé, que são deliciosos", declarou.

Rio Vermelho

Quem conhece Salvador sabe que a noite do Rio Vermelho é a principal da cidade. O boêmio bairro, que concentra boa parte da rede hoteleira da capital, é um dos principais locais de festa antes, durante e depois dos jogos que acontecem na cidade.

Na quinta, o Largo de Santana, conhecido popularmente como Largo da Dinha, estava lotado por habitantes da cidade e também por franceses, que entoavam "A Marselhesa" a plenos pulmões. Os suíços, mais reservados, concentravam-se no Largo da Mariquita, a poucos metros dali. Entre os franceses, alguns não tinham, ainda, ingressos para o jogo. Era o caso de Gilles Armand, de 28 anos.

"Ainda não consegui ingresso para a partida. Vou tentar amanhã, perto do estádio, mas soube que andam prendendo pessoas que queiram vender suas entradas. Se não conseguir, talvez volte para cá ou vá para o Pelourinho ou para a Barra. Vou decidir com meus amigos", disse.

Para os franceses, o Rio Vermelho era mesmo ponto de encontro. A Federação Francesa de futebol reservou um bar no local para realizar a "Casa Blue", festa oficial dos azuis na cidade. Antes da partida, o bar serviu como ponto de partida para aqueles que se dirigiriam ao estádio da Fonte Nova, e também transmitiu a partida para os que não conseguiram ir.

Farol da Barra – Fan Fest

Para os turistas que gostam de mais agitação, sobretudo os solteiros, a Fan Fest da Fifa, que acontece no Largo do Farol da Barra, é uma boa opção. O evento festivo oficial da Copa do Mundo tem acontecido em Salvador com clima de carnaval e é lá que brasileiros e estrangeiros acabam se conhecendo melhor.

A quinta edição da Fan Fest não estava tão cheia quanto a anterior, realizada no dia do empate por 0 a 0 entre Brasil e México, quando 30 mil pessoas foram ao local, mas isso não era um problema para Louis Almici, francês de origem italiana, que também não havia conseguido ingressos para a partida. Nem mesmo não poder ver a França no estádio o incomodava. Morando no Brasil há pouco mais de um mês, ele ainda se diz encantando pelas belezas naturais do Brasil.

"O dia foi lindo hoje. Além de termos vencido por goleada os nossos vizinhos suíços, ainda pude assistir ao jogo sob o pôr-do-sol maravilhoso da Barra. Gostaria de ter ido ao estádio, mas não posso me queixar por essa tarde bonita", explicou.

Cercanias do estádio

Há ainda aqueles torcedores que seguem os seus conterâneos até os portões do estádio. Em Salvador, franceses e suíços também ficaram assistindo à partida em quiosques e bares ao lado da Fonte Nova. A aglomeração de torcedores dos dois países era grande antes do jogo, e muitos estavam atentos a Itália x Costa Rica. A maioria dos europeus acabou entrando no estádio, mas alguns ficaram fora, assistindo a partida que acontecia a poucos metros dali pela televisão. É o que confirma o comerciante Marcos Vieira, dono de um bar vizinho à praça esportiva.

"Em todos os jogos recebemos público aqui no quiosque. Gente que não conseguiu ingresso, até mesmo estrangeiros. Os 'gringos' vem para cá sem ingresso e acabam assistindo o jogo com a gente. Hoje tem até mais público, porque nos autorizaram a colocar cadeiras aqui na rua", conta.

Fonte: Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra Paço Virtual - Comunicação, Consultoria e Projetos LTDA - ME - Especial para o Terra
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