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Terra na Copa

Embaixador do Brasil na Espanha considera "legítima" decisão de Diego Costa

12 mai 2014 - 10h29
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Paulo César de Oliveira Campos, embaixador do Brasil na Espanha, considerou "correta e legítima" a decisão do jogador Diego Costa, nascido na cidade brasileira de Lagarto, de atuar pela seleção espanhola.

"Não me incomoda sua decisão. O que acontece com Diego Costa é que, como os artistas, um jogador que decide isto é porque quer o melhor e ter as melhores oportunidades", disse o embaixador do Brasil na Espanha.

"Diego Costa não tinha possibilidades de jogar com o Brasil e sim com a Espanha. Me parece correto e legítimo. Se a Espanha ganhar com Diego Costa, teremos um brasileiro lá, assim como se Portugal ganhar, teremos Pepe. Há jogadores que nascem no Brasil, aprendem a jogar no Brasil e depois vão para outros países desenvolver suas carreiras", afirmou Campos, durante um 'Café da manhã Esportivo' organizado pela "Europa Press" em um hotel madrilenho.

Questionado sobre qual jogador da seleção brasileira poderia se destacar no próximo Mundial, o embaixador não duvidou em responder que Neymar, jogador do Barcelona.

"Há uma grande expectativa sobre Neymar. A cada Mundial um jogador se destaca e ele é muito jovem. A juventude não é necessariamente ruim se souber utilizar no campo e é preciso saber assimilá-la", comentou.

"Acho que pode ter uma presença importante, mas não é só Neymar quem tem ganhar as partidas no Brasil, ele é só uma estrela em uma equipe de jogadores muito importantes", disse Campos, que qualificou a seleção espanhola como "uma grande equipe".

"A Espanha vem com um percurso importante de muito êxito e não é um adversário fácil, mas tem que ter cuidado porque o fato de ser favorito sempre é ruim", confessou.

"Da mesma forma que Espanha ou Brasil, há equipes importantes como Argentina, Alemanha e Portugal com Cristiano Ronaldo, Pepe e Coentrão, que pode ganhar. Para ganhar, a equipe tem que chegar madura no final, não no início. Se uma equipe começa muito forte pode ser que não chegue tão forte no final", opinou.

EFE   
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