Empresa defende executivo considerado fugitivo pela polícia
Por meio de nota oficial, a empresa Match, única credenciada pela Fifa para vender pacotes de ingressos para a Copa do Mundo, defende a fuga do seu executivo Raymond Whelan, que é considerado um foragido da justiça de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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“Não acreditamos que o termo fugitivo seja o mais correto. Ele tem direito de resistir à coerção a que ele está sendo submetido por parte da polícia”, diz a nota, afirmando que o pedido de prisão é arbitrário e ilegal, já que ele não tem restrição de movimentos dentro do Brasil.
A Match diz ainda que Whelan e seu advogado não escaparam do hotel e explica que simplesmente a polícia chegou depois de eles terem saído. “Os advogados do Sr. Whelan apresentaram uma liminar para revogar a ordem de prisão durante o curso da noite passada, o que foi negado, mas entendemos que os advogados do Sr. Whelan vão hoje
(sexta-feira) apresentar o seu pedido de reconsideração da decisão”, escreve.
“Ao contrário do que vários relatam na mídia, Sr. Whelan não foi convocado para retornar à 18 ª DP em 8 de Julho, nem foi pedido a ela para permanecer no Copacabana Palace Hotel enquanto se aguardam novas investigações seguirem seu lançamento inicial”.
A empresa diz que ainda não conseguiu falar com nenhum dos dois envolvidos desde ontem e diz que tem confiança que seu funcionário vai ser liberado de todos as acusações no fim das investigações.
A Match explica ainda que “os ingressos incluídos em pacotes de hospitalidade não tem um preço impresso no bilhete. A justificativa para isso é que todos os bilhetes incluídos em um pacote de hospedagem são vendidos como parte integrante de vários serviços adicionais. A proibição de revenda proporcionada no âmbito das regulamentações é um termo comercial imposta (sic) pela MATCH Hospitality para proteger os seus direitos comerciais. A revenda de um ticket do Pacote Hospitalidade inclusive pela MATCH Hospitality não é ilegal; simplesmente não é permitida sem o consentimento da MATCH Hospitality. Além disso, não há nada de impróprio ou ilegal sobre Ray Whelan apoiar a operação de venda MATCH Hospitality, apesar de seu papel principal ser em relação ao alojamento”.
O taxista Marcelo Pavão, que se entregou nesta quinta-feira à polícia, na 18ª DP, foi levado pela Polinter para o complexo prisional de Bangu por volta das 15h (de Brasília) desta sexta-feira. Ele e outras 10 pessoas, incluindo o CEO da Match, Raymond Whelan, tiveram a prisão preventiva decreta pela Justiça nesta quinta-feira. Pavão deixou a delegacia com o rosto encoberto, acompanhado por agentes da 18ª DP.
