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Terra na Copa

Executiva da Fifa pede para CBF investir no futebol feminino

10 jul 2014 - 13h36
(atualizado às 13h46)
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<p>Marta joga atualmente no futebol sueco</p>
Marta joga atualmente no futebol sueco
Foto: Alexander Hassenstein/FIFA / Getty Images

Primeira mulher eleita como membro do Comitê Executivo da Fifa, Lydia Nsekera é uma das responsáveis para o crescimento do futebol feminino pelo mundo. Ex-presidente da Federação de Futebol do Burundi, a executiva pediu que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) passe a dar mais atenção também às mulheres.

Ao lado da craque Marta, Lydia participou no Estádio do Maracanã da apresentação do Canadá, sede no próximo ano do Mundial feminino da modalidade. O país promete investir US$ 90 mi, sendo 30% com recursos públicos, na Copa feminina de 2015 e no Mundial Sub-20 deste ano.

“Temos uma força-tarefa e precisamos ter as 209 federações forçadas a desenvolver o futebol feminino. É um esporte praticado por homens e mulheres e uma ferramenta importante para educação. Quando existe um bom futebol de base, a equipe principal pode ser boa também”, disse Lydia.

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“O Brasil pode ser o país para promover o futebol feminino. Em alguns dias, teremos a final da Copa 2014 e o legado é importante, pois 15% será usado para o crescimento do futebol para mulheres como o fortalecimento das ligas nacionais. Faço um apelo para a CBF dar mais ênfase ao futebol feminino para que cresça da mesma forma que o masculino”, completou.

Atualmente, o futebol feminino no Brasil sofre com torneios de pouco destaque e com o descaso dos clubes de grandes camisas. O Santos, recentemente, montou um time forte com Marta e Cristiane para jogar a Libertadores, mas depois de algumas conquistas descontinuou o projeto.

“Sempre converso com as meninas e é lamentável que o Santos tenha acabado com a modalidade. Existem boas equipes e apesar de não terem tão conhecidas, como São José, Ferroviária e Centro Olímpico, contam com boas atletas. Já temos dois anos consecutivos do Brasileiro, mas a divulgação é pouca e acredito que dando continuidade aos torneios vamos crescer e quem sabe contar com as principais atletas aqui”, disse Marta, que atua no futebol sueco.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, evitou críticas à CBF pelo descaso com o futebol feminino, mas salientou programas do governo para o fomento da modalidade, como investimentos em Centros de Treinamento e em competições escolares e profissionais.

Fonte: Terra
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